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GREVE: caminhoneiros recusam proposta do governo paraguaio

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Vandre Dubiela
Vandre Dubiela

 

#souagro | Proposta recusada: desistir é uma palavra que não está no vocabulário dos caminhoneiros paraguaios, pelo menos por enquanto. A greve deglagrada no início da semana entrou nesta quarta-feira no terceiro dia, com mais bloqueios de rodovias em protesto contra o aumento no preço dos combustíveis. Além de caminhoneiros, a mobilização também conta com a participação de alguns motoristas.

O Governo do Paraguai justificou o reajuste por conta da guerra travada entre Rússia e Ucrânia. O jornal paraguaio ABC Color indicou como um dos pontos mais críticos do protesto a rodovia nacional PY02, ligando Assunção a Cidade do Leste. Os caminhões pararam nos dois sentidos, provocando um congestionamento de veículos, nas proximidades da cidade de Capiatá.

Na terça-feira, o bloqueio ocorreu na Ponte da Amizade, na divisa do Brasil com o Paraguai. Os caminhoneiros permitiam somente a passagem de veículos a cada 20 minutos, provocando enormes filas.

Entre as principais reivindicações, constam a retomada do controle dos preços por parte do governo paraguaio, ora determinados pela Petropar, a estatal de combustíveis e gás do Paraguai. Já os motoristas, querem uma redução de 1.500 guaranis, equivalente a R$ 1,11 no preço do óleo diesel. Somente neste ano, o Paraguai já reajustou os preços dos combustíveis em duas ocasiões.

 

 

Diante da mobilização dos caminhoneiros e motoristas, o governo paraguaio fez a proposta de redução nos preços de 400 guaranis, cerca de R$ 0,30. O Governo do Paraguai apresentará no congresso um projeto de Lei criando um fundo de estabilização dos preços do óleo diesel, mais uma demanda apresentada pela categoria defensora dos caminhoneiros.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

 

Foto: Brian Cáceres

(Vandre Dubiela/Sou Agro)