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TECNOLOGIA

DIESEL: transportadoras do Paraná devem reajustar frete

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Vandre Dubiela
Vandre Dubiela

 

#souagro | Reajuste do frete: em meio ainda à negociação do repasse dos quase 50% de aumento observados em 2021, a NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), na qual a Fetranspar (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná), emitiu classificando de “situação crítica” o novo aumento no preço dos combustíveis, principalmente o óleo diesel, responsável por um dos maiores custos nos insumos da atividade de transporte, chegando à média de 35% para uma transportadora, e em muitos casos, podendo chegar a 50%.

O reajuste anunciado pela Petrobras é de 24,9% em relação ao diesel. “Mais uma mudança para uma situação crítica para o transportador. Acreditava-se que com o término da pandemia, os preços voltassem a ficar mais estáveis, porém, a guerra entre Rússia e Ucrânia vem acarretando elevação do preço do barril de petróleo nunca vista, com graves reflexos no diesel”, diz a nota emitida pela NTC & Logística.

Em reunião no mês de fevereiro, o Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado da NTC & Logística, já havia constatado a necessidade de recomposição do preço do frete em razão dos aumentos dos insumos do transporte. Na ocasião, foram apurados os índices a serem aplicados no serviço de cargas fracionadas, de 18,58% e na carga lotação, de 27,65%. “O mais recente aumento no preço do diesel acarreta a necessidade de reajuste adicional no frete de, no mínimo, 8,75%, fator este que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes, acumulando um reajuste total de 28,96% na carga fracionada e 38,82% na carga lotação”, conforme a nota.

A Fretranspar, amparada pela NTC & Logística, reitera a importância de o transportador negociar a inclusão nos contratos antigos e colocar nos novos contratos um gatilho para os aumentos do diesel.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

 

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)