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Como a redução do IPI vai facilitar a vida do produtor rural

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Desde o dia 1º deste mês está valendo o novo decreto que reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em até 25%. Com essa medida a carga tributária na produção de automóveis e outros produtos industrializados fica mais leve. O foco principal é aquecer a economia com a diminuição desses preços.

Mas afinal como essa redução vai ser boa para o agronegócio? A resposta é simples: vai impactar positivamente no valor dos carros, inclusive das caminhonetes, muito utilizadas pelos produtores rurais.

A redução é de 25% para a maioria dos produtos, já veículos tiveram redução menor, de 18,5%. Nos automóveis a mudança é aplicada de acordo com a categoria e baseada nas cilindradas. Especialistas dizem que essa medida deve diminuir em até 1,8% os preços dos veículos. O número parece baixo, mas isso acontece pois muitos outros impostos acabam pressionando os valores finais destes carros, mesmo assim a expectativa é que as vendas que sofreram queda nos últimos meses, voltem a subir.

 

 

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Tabela Auto Esporte

 

O mercado de veículos foi muito afetado pela pandemia, aliada ao preço do dólar e a falta de componentes, o que encareceu muito os valores dos carros e impactou diretamente na queda das vendas.

A REDUÇÃO DO IPI NA ECONOMIA

De acordo com cálculos informados pelo Ministério da Economia, a redução do IPI representará uma renúncia tributária de R$ 19,5 bilhões para o ano de 2022, de R$ 20,9 bilhões para o ano de 2023 e de R$ 22,5 bilhões para o ano de 2024.

Por se tratar de tributo extrafiscal, de natureza regulatória, é dispensada a apresentação de medidas de compensação, como autorizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, ressaltou o governo.

 

Para justificar a renúncia tributária, o governo destacou que a arrecadação federal em janeiro de 2022 somou R$ 235,3 bilhões, sendo volume recorde que representa 18,30% de aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação do período.

“Há, portanto, espaço fiscal suficiente para viabilizar a redução ora efetuada, que busca incentivar a indústria nacional e o comércio, reaquecer a economia e gerar empregos. O decreto entrará em vigor imediatamente e não depende da aprovação do Legislativo”, informou a Presidência da República, em nota.

 

(Débora Damasceno/ Sou Agro com Agências e Agência Brasil)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)