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Desequilíbrio ambiental provoca fuga de abelhas à cidade
Vandre Dubiela
#souagro | O excesso de calor e a escassez hídrica registrados nos últimos meses na região oeste têm provocado um desequilíbrio ambiental, fazendo com que enxames de abelhas migrem do campo para as cidades. É o caso de Cascavel. De acordo com informações obtidas junto à Defesa Civil, já foram feitos 180 atendimentos do gênero nestes primeiros 47 dias do ano, um volume considerado extremamente alto por especialistas no assunto.
As abelhas são retiradas cuidadosamente dos locais e levadas até apiários do município localizados na comunidade de São Francisco, interior de Cascavel. Os cuidados precisam ser redobrados por parte da população, principalmente por conta das pessoas alérgicas. Por isso, a orientação é não tentar combater as abelhas. O correto, conforme a Defesa Civil, é ligar para o 199 e pedir suporte para a retirada dos enxames.
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Nesta quinta-feira, a Defesa Civil registrou o chamado de um enxame no equipamento de uma empresa. Ninguém ficou ferido. No Paraná, vários ataques foram registrados no início do ano no litoral, causando ferimentos graves em populares. Dependendo do número de picadas, a pessoa pode sofrer choque anafilático. Alguns dos sinais clássicos são a dificuldade para respirar, coceira e vermelhidão na pele, aumento dos batimentos cardíacos, tonturas e sensação de desmaio.
Para essa época do ano, os 180 atendimentos a enxames de abelha são elevados. Outra situação que chamou bastante atenção por esses dias foi a presença de abelhas no banheiro de um apartamento em Cascavel. Os proprietários fizeram o que é orientado. Antes de qualquer coisa, ligaram para a Defesa Civil.
Para o coordenador da Defesa Civil de Cascavel, Roberto Parra, nunca deve tentar espantar ou retirar as abelhas. “Se confrontadas, a forma de defesa das abelhas serão a de contra-atacar”, comenta Parra. “A orientação é chamar a Defesa Civil, que agirá o mais rápido possível e fará uma avaliação de cada caso”.
(Vandré Dubiela/Sou Agro)
