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Cães são usados contra tráfico de drogas em navios

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Vandre Dubiela
Vandre Dubiela

 

Três cães de faro (um pastor alemão e duas pastoras belga malinois) participaram de mais uma blitz de combate às drogas no cais público do Porto de Paranaguá, na noite de quarta-feira (02). A ação foi coordenada pela Unidade Administrativa de Segurança Portuária (UASP – Guarda Portuária), com foco nos veículos que acessam a faixa primária, bolsas e mochilas de trabalhadores e motoristas.

As vistorias acontecem de forma aleatória, sem aviso prévio, e têm o objetivo de combater o tráfico internacional de drogas. As operações se somam aos esforços da Polícia Federal, que atua com frequência na área privada do Terminal de Contêineres.

“A intenção é aumentar a segurança e coibir a atividade criminosa”, explica o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Os animais são treinados para detectar todos os tipos de entorpecentes: ecstasy, LSD, haxixe, maconha, crack e cocaína. Segundo o major César Kamakawa, chefe da UASP, as revistas são feitas, principalmente, durante a troca de turno dos trabalhadores. “O foco é na entrada de pequenas quantidades de drogas, que se somam e podem resultar em grandes quantidades. A intenção é coibir o uso da estrutura para acesso ao Terminal de Contêineres e posterior embarque clandestino nos navios”, conta.

 

 

Outra preocupação é com o uso pessoal de entorpecentes, que afeta diretamente a segurança na faixa primária. “Se a quantidade constatada for para uso, o encaminhamento é feito para a Polícia Militar. Caso configure tráfico internacional, acionamos a Polícia e Receita Federal, por se tratar de área alfandegada”, destaca o coordenador de Informações, Eduardo Domanski dos Santos.

As operações com cães farejadores pela autoridade portuária começaram no final de 2021. Nenhum outro porto no Brasil tem cães que atuam para a Guarda Portuária para complementar os serviços já prestados no controle de acesso de veículos e trabalhadores.

(AEN)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)