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SECA: hortifrutigranjeiros também pedem socorro
#souagro | Produtores de frutas, verduras e folhosas do Paraná, os chamados hortifrutigranjeiros, especialmente da região oeste, estão pedindo socorro e defendem isonomia do governo federal na definição de políticas de incentivo ao setor prejudicados pela seca dos últimos anos. O setor pede socorro e reclama da falta de incentivo e de um olhar mais atento para essa fatia de profissionais também responsáveis por garantir alimentação de qualidade na mesa do brasileiro.
A principal reivindicação é a renegociação de dívidas contraídas junto às instituições financeiros para custeio e investimento e taxas de juros justas e não as cobradas atualmente para renegociação, na faixa de 2% ao mês. O pedido é de que esses juros seja de no máximo 5.5 ao ano, um juro de custeio, dentro do Pronamp, o Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural.
O presidente da Ceasa-Paraná, Eder Bublitz, fala sobre os efeitos da seca no Estado:
https://youtu.be/Yk7VxYsyvIQ
Prestes a abandonar a atividade, caso uma luz no fim do túnel não surja nos próximos dias, o casal de engenheiros agrônomos Andrei e Giane Mori, produtores de morango no distrito de Espigão Azul, pertencente a Cascavel, precisam lidar com os efeitos devastadores da seca e com o temporal que, mais uma vez, provocou danos na estufa. Eles esperem que o socorro chegue logo por parte do governo, com medidas pontuais. Há cinco anos na atividade, eles garantem nunca ter passado uma situação tão difícil como a atual. “Não queremos que a ministra visite as regiões mais afetadas e busque soluções apenas para os produtores de cereais. Os produtores de frutas e verduras também precisam ser ouvidos”, disse o produtor Andrei Mori. “E a situação da fruticultura, olericultura e horticultura, como é que fica?”, indaga. “Temos contas para pagar e não conseguimos produzir”.
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