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Ministra da Agricultura confirma agenda em Cascavel
Vandre Dubiela
#souagro | A notícia em primeira mão dada pelo Portal Sou Agro no dia 6 de janeiro, informando sobre a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, engenheira agrônoma Tereza Cristina, em Cascavel, foi confirmada nesta segunda-feira (10) pelo gabinete do MAPA em Brasília. Ela vai desembarcar na próxima quinta-feira (13), às 8h, no Aeroporto de Cascavel. Em seguida participa de uma visita técnica em uma propriedade rural afetada severamente pela seca e em seguida, a partir das 10h, se reúne com produtores a autoridades no Sindicato Rural de Cascavel.
Tereza Cristina estará acompanhada pelo superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Cléverson Freitas, pelo superintendente da Conab no Paraná, Erli de Pádua Ribeiro e pelo superintendente regional do Incra, Robson Bastos. Na tarde desta segunda-feira, a ministra participa de uma reunião em Brasília para novamente debater questões relacionadas aos impactos provocados pela seca nos estados do sul. Neste encontro, participam o secretário de Politica Agrícola, Guilherme Bastos; presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Celso Moretti; diretor do Instituto Nacional de Meteorologia, Miguel Ivan Lacerda; diretor da Anater, Ademar Silva Júnior e diretor de Política Agrícola e Informação da Conab, Sérgio de Zen. Por videoconferência, participa o diretor de Gestão de Riscos, Pedro Loyola.
- Ministra vem ao oeste conferir de perto os danos da seca
- Quebra na safra exime arrendatário de cumprir contrato?
O mais recente levantamento apresentado pelo Governo do Paraná, via Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, calcula perdas superiores a R$ 24 bilhões e comprometimento de 37,8% da safra de soja e de 42,1% de milho e 18% no feijão. A região oeste do Paraná é a mais afetada de todo o Paraná pela escassez hídrica. Não chove substancialmente nesses municípios há mais de 60 dias.
Em muitos casos, as perdas já são irreversíveis, mesmo com o surgimento da chuva a partir de agora. O desafio maior neste momento é unir forças e dar tranquilidade aos produtores para renegociarem suas dívidas junto às instituições financeiras/bancárias
(Vandré Dubiela/Sou Agro)
