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Deral divulga análise agropecuária com perspectivas de futuro
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), divulgou nesta quarta-feira (19) o Prognóstico da Agropecuária. A publicação tem periodicidade semestral, com análise técnica de culturas agrícolas e atividades de pecuária desenvolvidas no Paraná.
Alguns estudos começaram a ser elaborados em 2009. Eles fazem parte da série histórica que pode ser consultada no site da Seab. A partir desta edição do prognóstico da agropecuária, o documento passa a ter o registro ISSN. O International Standard Serial Number garante visibilidade qualificada ao periódico, facilitando a busca em bases catalográficas e de bibliotecas
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A nova edição do prognóstico da agropecuária traz análise de sete produtos: mandioca, fumo, feijão, olericultura, soja, erva-mate e sericicultura. Os analistas do Deral contextualizam cada uma das culturas no panorama nacional e estadual, reforçando, sobretudo, a importância para a economia do Paraná e para a geração de renda nas famílias.
Também é apresentado um quadro da área que cada uma ocupa no Estado, a produção e eventual exportação ou participação no Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária. As projeções têm como base os levantamentos para se estimar a safra 2021/22, realizados pelos técnicos que estão em todas as regiões do Estado.
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CULTURAS
Sobre a mandioca, por exemplo, o estudo destaca que o Paraná é o segundo produtor nacional, perdendo apenas para o Pará. Na presente safra, a área ocupada com mandioca é de 143 mil hectares e a produção prevista de 3,3 milhões de toneladas. Da produção estadual, estima-se que 70% seja destinado às fábricas de fécula, farinha e polvilho azedo. A distribuição espacial concentra-se nos Núcleos Regionais de Umuarama, 35%; Paranavaí, 29%; Campo Mourão, 9%; e Toledo, 6%.
O feijão é outra cultura que ocupa lugar de destaque na agricultura paranaense. O cultivo da leguminosa é a principal alternativa para pequenos e médios estabelecimentos, e apresenta a característica de grande demandadora de mão de obra tanto familiar como contratada. O produto tem um papel importante na economia paranaense como gerador de emprego e renda. A produção está distribuída ao longo de três safras e 426 mil hectares de área.
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Em 2020, o Paraná obteve um valor de R$ 4,2 bilhões em produtos florestais. Deste total, R$ 3,4 bilhões em produtos madeiráveis (serraria, papel e celulose, placas e painéis) e R$ 855 milhões em produtos não madeiráveis (mate, pinhão e palmito). A erva-mate foi responsável por 18% de
participação nos produtos florestais, com um valor de R$ 753 milhões em 2020, aumento de 15% em relação ao ano anterior. A produção de erva-mate está presente em 139 municípios, sendo a região Sul a principal produtora.
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(FONTE: Agência de notícias do Paraná)