raiva
PECUÁRIA

Casos de raiva sobem para 14 em Cascavel

raiva
Vandre Dubiela
Vandre Dubiela

 

#souagro | A unidade regional da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) em Cascavel, confirmou mais quatro casos positivados de raiva bovina, no distrito de São João do Oeste. Agora, são 14 ao todo. Enquanto isso, os profissionais da Adapar continuam realizando o monitoramento e aplicação de pastas vampiricidas nos morcegos hematófagos, transmissores dos vírus.

O número atual de casos de raiva confirmados no interior de Cascavel já supera o total do ano passado, que foi de 12. Os primeiros quatro casos confirmados em 2022 foram registrados no dia 6 de janeiro, na localidade de São João. De acordo com a Adapar, diante do crescente número de casos, o melhor a fazer pelo pecuarista é imunizar o rebanho.

No ano passado, Cascavel registrou casos depois de um período de 10 anos sem ocorrências do gênero. “No momento em que o produtor perceber qualquer alteração ou sintomas neurológicos nos animais, é preciso contatar o mais rápido possível a Adapar. Isso vale também no caso de descoberta de abrigo de morcegos”, alerta a médica veterinária da Adapar em Cascavel, Luciana Riboldi.

Em uma das ações de captura de morcegos por parte dos profissionais da Adapar, foram capturados e tratados 12 morcegos, em uma área localizada próximo à antiga praça de pedágio. A transmissão do vírus ocorre por intermédio da mordida do morcego hematófago. Os casos registrados até agora no interior de Cascavel estão concentrados em São João do Oeste, Colônia Barreiro e Assentamento Valmir Mota de Oliveira.

Alguns sinais suspeitos de raiva bovina nos animais são: perda de apetite, isolamento, salivação abundante, perda de equilíbrio e estiramento do pescoço. A raiva nos bovinos é paralítica e não raiva furiosa, como nos cães.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)