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Acidente avião agrícola: causas ainda não foram esclarecidas
#souagro | A imagem foi uma das mais impressionantes registradas em 2021. Em dezembro do ano passado, um avião modelo Ipanema, fabricado pela Embraer e considerado um dos mais seguros do mundo, caiu depois que as asas “dobraram” em pleno voo. As causas ainda não foram esclarecidas. O diretor-executivo do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), Gabriel Colle, encaminhou ofício para a Embraer reivindicando respostas céleres em relação ao acidente que por muito pouco não vitimou o piloto.
Veja ou reveja o vídeo do acidente com a aeronave agrícola:
https://www.youtube.com/watch?v=epdSzI7ur7g&ab_channel=SouAgro
“Ainda estamos no aguardo das respostas por parte do fabricante e do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Ninguém ainda se posicionou. Acredito que o relatório do Cenipa sobre o acidente será divulgado em breve”, comenta Colle. Em relação ao piloto, conhecido apenas por Fernando, o estado de saúde é bom, mas por motivos particulares, a família decidiu resguardá-lo até o resultado das investigações. “Nos interessa muito esse posicionamento das autoridades responsáveis, até porque o Brasil conta com uma frota desses modelos em várias regiões”.
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Frota aeroagrícola brasileira
A frota aeroagrícola brasileira entrou 2021 com 2.352 aeronaves, o que representa um crescimento de 3,16% no setor em 2020. 2020 terminou com 1.459 aeronaves agrícolas pertencendo a empresas que fazem o trato de lavouras para os produtores rurais – os chamados operadores de Serviço Aéreo Especializado (SAE). O número representa um incremento de 38 aparelhos durante o ano. Ao mesmo tempo, 869 aeronaves estão com os chamados operadores privados (categoria TPP, segundo a Anac), que são fazendeiros, cooperativas ou usinas que têm seus próprios aviões – crescimento de 34 aviões e helicópteros. Sobre os combustíveis utilizados pela aviação agrícola no Brasil, são 1.135 aviões e helicópteros movidos a gasolina de aviação (avgas), 744 aviões movidos a etanol e 473 aeronaves que utilizam querosene de aviação (qav). (Vandré Dubiela/Sou Agro, com informações do Sindag)