Prêmio à Adapar
PECUÁRIA

Saúde animal rende prêmio à Adapar

Prêmio à Adapar
Vandre Dubiela
Vandre Dubiela

 

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) foi a vencedora na categoria “Destaque em Políticas Públicas” do Prêmio Clotilde de Lourdes Branco Germiniani de Saúde Única, concedido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR).

A homenagem, formalizada em cerimônia na sede da entidade em Curitiba, se deve ao trabalho da Agência pela garantia da sanidade animal do rebanho paranaense e especialmente às ações que ajudaram a elevar o status internacional de sanidade do Paraná à área livre de febre aftosa sem vacinação.

A certificação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), conquistada em maio deste ano, é resultado de uma luta de mais de 50 anos do Governo do Estado e do setor produtivo. Além da aftosa, a OIE deu a chancela ao Paraná de zona livre de peste suína clássica independente.

“Nós da Adapar ficamos emocionados com esse prêmio. É o resultado do trabalho de mais de 600 colaboradores que conquistaram algo sensacional para o agronegócio e para toda a sociedade paranaense”, afirmou o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

De acordo com o presidente do Conselho, Rodrigo Távora Mira, a categoria Destaque Políticas Públicas é destinada a instituições que tenham contribuído para a segurança e bem-estar da sociedade. “A Adapar é sem sombra de dúvidas merecedora desta honraria por sua importância para a agropecuária nacional. Neste ano em especial, com a conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, a agência se destaca ao levar os produtos de origem animal produzidos no Paraná para o mundo. É uma conquista que beneficia a sociedade tanto na garantia de um alimento seguro quanto no crescimento econômico”, diz.

Desde que o último foco de febre aftosa foi confirmado, em 2006, o governo estadual e o setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária paranaense, o que inclui, além da criação da Adapar, o reforço da fiscalização nas divisas, a contratação de profissionais por meio de concurso público e o controle dos animais.

A imunização contra a aftosa no Estado foi interrompida em 2019 e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos.

Nos últimos anos também foi realizado um inquérito epidemiológico, com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná.

O Estado, maior produtor e exportador de proteína animal do País, com liderança em avicultura e piscicultura, se beneficia do reconhecimento internacional com a abertura de mercados para a carne paranaense e outros produtos de origem animal, com a possibilidade de comercialização a países que pagam melhor pelo produto, como Japão, Coreia do Sul e México. Na categoria Destaque Extensionista, o vencedor foi Marcio Antonio Baliscei, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná).

 

Fonte: AENotícias

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)