ESPECIAIS
ALEP recebe proposta de subsídio para compra de geradores em propriedades
Na segunda-feira (06), o deputado estadual Reichembach (PSC) utilizou o espaço da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para falar dos prejuízos causados pelos vendavais na região Sudoeste, ocorridos no fim de novembro, e que deixaram muitas famílias sem energia elétrica, especialmente nas zonas rurais.
Reichembach afirma que, apesar dos esforços da Copel e dos investimentos do Governo do Estado, como a realização do programa Paraná Trifásico, falta agilidade na prestação de serviços e nas respostas à população. “Infelizmente a estratégia adotada tem sido insuficiente, é necessário que haja um plano B, uma verdadeira operação de guerra, para que quem está lá na ponta sofra menos as consequências de episódios como esses de vendavais”, ressalta.
- Banco do Agricultor soma R$ 152 milhões financiados
- Mercado financeiro projeta inflação em 10,18% para este ano
De acordo com o Simepar, em alguns pontos os ventos chegaram a 95 km/h, e geraram quedas de árvores, destelhamento e destruição de aviários, além da queda no fornecimento de energia, que chegou a ficar interrompido por uma semana em algumas localidades.
GERADORES
Para tentar auxiliar os pequenos produtores em situações como essa de vendavais e temporais, Reichembach protocolou na Alep o envio de expediente ao secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, propondo a implantação de subsídios para aquisição de geradores de energia elétrica.
- Projeto de Lei busca regulamentar produção de bioinsumos no Brasil
- Cinco estados assinam manifestação por melhorias no Rio Paraná
“Muitos produtores têm buscado essa alternativa para continuar suas atividades, sua rotina de trabalho, e esperamos que o subsídio para a compra de geradores possa ocorrer, à exemplo do que acontece com o auxílio para adoção de fontes de energias renováveis nas propriedades”, completa Reichembach.
Com as quedas de energia, atividades como a do leite ficam prejudicadas, não só pela paralisação da ordenha, mas pela perda dos alimentos já estocados, como carne e outros perecíveis.
(FONTE: Assessoria ALEP)