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Startups podem se inscrever em edital de apoio ao agronegócio

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

As startups que queiram participar da Chamada Agrotech PR devem fazer a inscrição até este domingo, dia 21 de novembro. Elas terão oportunidade de oferecer soluções na área de inovação para indústrias do agronegócio. A iniciativa, que tem como objetivo fomentar a transformação digital em todo o Paraná, é comandada pelo Governo do Estado, a Fundação Araucária, o Senai no Paraná e o Senai Nacional, por meio da Plataforma de Inovação.

Na Chamada, as indústrias e startups selecionadas desenvolverão projetos de transformação tecnológica no contexto do agronegócio, em um período de 12 meses, com apoio da rede dos Institutos Senai de Tecnologia e Inovação. A iniciativa tem apoio da Superintendência da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Bosch e da Stihl. A chamada pública faz parte das ações do Napi Startup Life, criado e implantado pela Fundação Araucária.

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Além dos recursos disponibilizados de até R$ 2 milhões para o desenvolvimento dos projetos, as startups receberão mentorias (consultorias especializadas), aceleração e até R$ 25 mil para custear horas da equipe técnica.

As empresas âncoras, ou seja, as indústrias que buscam soluções para os desafios que propõem, já foram selecionadas. São elas: Adama Brasil, Cocari Cooperativa Agropecuária e Industrial, De Sangosse Agroquímica, Frimesa Cooperativa Central, Pastifício Selmi, Prime Agro Produtos Agrícolas, Rumo Malha Norte, Tecverde Engenharia e Viasoft. Agora as startups podem se inscrever nos desafios lançados por estas empresas.

CONHEÇA OS DESAFIOS PROPOSTOS PELAS INDÚSTRIAS:

A Prime Agro Produtos Agrícolas tem o objetivo de criar um sistema computacional de planejamento e otimização de rotas e da capacidade por caminhão, com integração dos dados de monitoramento. O desafio é validar a execução das rotas propostas e tornar o sistema mais assertivo.

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A Rumo Malha Norte, filial Curitiba, busca duas soluções: estabelecer a origem dos produtos transportados via rodovia, proporcionando a criação de um mapa e relatório de áreas embargadas, junto com o detalhamento dos produtos e evidência da qualidade fornecida. E uma solução que promova o monitoramento em tempo real da capacidade de estoque de grãos em armazéns de terminais portuários, resultando em uma maior eficiência operacional na logística portuária.

A De Sangosse Agroquímica tem o objetivo de implantar as seguintes tecnologias: geolocalização de materiais no armazém, identificação de matérias por código de barras, movimentação de matérias com baixa por leitores de códigos de barras.

A Viasoft precisa que seja desenvolvido um aplicativo com APIs de comunicação para sincronizar dados com performance quando tiver internet disponível, possibilitando ao engenheiro agrônomo ou técnico agrícola emitir o receituário agronômico, com assinatura digital.

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A Tecverde Engenharia necessita substituir o barrote atualmente utilizado nos contrapisos por uma estrutura de engenharia que possua o desempenho mecânico igual ou superior aos barrotes atuais, promovendo sustentabilidade ambiental e otimização dos recursos naturais e insumos.

A Adama Brasil, empresa do setor agroquímico, pretende desenvolver uma aplicação de realidade aumentada para uso em dispositivo Hololens, para suportar processos de inspeção/treinamento industrial, proporcionando a união da realidade física do usuário com o ambiente digital.

A Pastifício Selmi tem o objetivo de transformar resíduos de massas e biscoitos em biomassa para energia, por meio de briquetagem ou peletização, geração de biogás ou materiais substitutos para combustão em caldeira.

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A Frimesa Cooperativa Central procura soluções que ajudem na tomada de ações preditivas, preventivas e corretivas, assim como a analisar dados da qualidade, utilizando hardwares e softwares para coleta e processamento de dados, programas de qualidade e sistemas associados a dashboards.

A Cocari, Cooperativa Agropecuária e Industrial, precisa encontrar uma solução para monitorar toda a carteira da cooperativa, por meio de imagem de satélite, convertida em DVI: condições climáticas, estresse hídrico e alta temperatura.

 

(FOTO/FONTE: Agência de notícias do Paraná)

(Débora Damasceno/Sou Agro)