TECNOLOGIA
Caminhoneiros não conseguem autorização para bloquear rodovias
#souagro |O segundo dia de greve dos caminhoneiros começou com menos pontos de aglomeração que ontem (1). De acordo com o último boletim divulgado nesta manhã (2), não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos, o dado é do Ministério da Infraestrutura.
Ontem (1), cerca de 40 manifestantes tentaram interdição parcial da BR-116/RJ (Dutra), em Barra Mansa, Rio de Janeiro. A Polícia Rodoviária Federal retirou o grupo e poucos caminhoneiros ainda permanecem no local. A confirmação é de que não há bloqueios e nem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem.
Ainda na noite de ontem, o STF (Supremo Tribunal Federal) indeferiu o mandado de segurança e a Reclamação solicitados por entidades que buscam bloquear rodovias em protesto a favor do transporte rodoviário de cargas. Com essa decisão, os 29 interditos proibitórios que não permitem bloqueios em rodovias federais e pontos logísticos estratégicos, continuam valendo.
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O presidente Jair Bolsonaro que estava em viagem internacional e retorna hoje (2) ao Brasil, adiantou que a discussão do preço dos combustíveis é prioridade para que um novo reajuste não aconteça: “A gente não aguenta porque o preço dos combustíveis está atrelado à inflação e falou em inflação, falou em perda do poder aquisitivo. A população não está com salário preservado ao longo dos últimos anos. Os mais pobres sofrem”, disse Bolsonaro.
Veja detalhes do que disse Bolsonaro sobre reajuste dos combustíveis
Em todo país, a Polícia Rodoviária Federal está realizando operações para acompanhar toda movimentação e também intervir em possíveis pontos de bloqueio.
Na saída do Porto de Santos em São Paulo, a Polícia Militar está escoltando comboios de caminhões que entram e saem dos terminais, a medida foi tomada após registro de supostos atos de vandalismo no porto. No Porto há alguns manifestantes, mas de acordo com o Ministério da Infraestrutura o número diminuiu consideravelmente.
Escolta de caminhões no Porto de Santos/SP (Foto: Ministério da Infraestrutura)
Lembrando que a mobilização dos caminhoneiros tem várias reivindicações, as principais são: mudança da política de preço do combustível da Petrobras, que atualmente os reajustes dos produtos derivados de petróleo são baseados na paridade com o mercado internacional e cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário.
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(Débora Damasceno / Sou Agro)