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Violência no meio rural cresce no Paraná e gera medidas
O crescimento da violência e crimes em propriedades rurais no Paraná motivou o governo do Estado, com o apoio do Sistema Faep/Senar-PR, a elaborar uma cartilha sobre o assunto. O material com 20 páginas é um guia completo para reduzir as chances de agricultores e pecuaristas serem vítimas de criminosos. Entre os assuntos, estão mudanças comportamentais, estruturais, nas edificações, cercados e iluminação dos moradores de áreas mais distantes de centros urbanos.
O presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette, salienta que a melhoria na segurança rural depende do trabalho conjunto entre o poder público e a união do campo paranaense. “Além de o Estado contar com estrutura, como as patrulhas rurais, cabe a nós promovermos uma cultura da prevenção. Nesse material é possível perceber que, com medidas simples e de baixo custo, na maioria dos casos, podemos melhorar os índices de segurança no meio rural”, aponta.
Um dos primeiros pontos tratados na cartilha sobre segurança é a vigilância. Para isso é preciso propiciar ampla visibilidade das áreas dentro das propriedades, além de estar em contato constante com os vizinhos por meio de redes de comunicação instantânea. Investir em iluminação, cercar casas e edificações importantes e manter vegetação baixa também estão na lista dos pontos elencados como prioritários para segurança do local.
As inovações tecnológicas na área de segurança são abordadas e colocadas como aliadas contra a violência rural. A instalação de câmeras que gravam é recomendada, com o alerta de que elas por si só não bastam e não substituem outras medidas de prevenção. O mesmo vale para os alarmes, que devem ter sempre manutenção em dia para não caírem em descrédito por ficarem acionados por horas ou mesmo dias.
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Um dos crimes mais comuns em áreas rurais é o roubo de gado. Por isso, uma dica é não deixar animais em pastos próximos a estradas e longe da sede, para dificultar a ação de bandidos. Outros pontos cruciais são manter a vigilância noturna, colocar cadeados nas porteiras e embarcadouros e identificar o rebanho para que possa distingui-lo em caso de necessidade. A aquisição de animais de procedência duvidosa, sem nota ou abaixo do valor de mercado, também não deve ser feita, pois existe o risco de ser carga roubada.
O material impresso será distribuído em sindicatos rurais, delegacias e outros órgãos do governo do Estado que tenham atendimento relacionado às atividades agropecuárias.
Para ter acesso à versão digital basta clicar aqui.
Fonte: Faep/Senar