AGRICULTURA
Safra de verão: cigarrinha em lavouras preocupa
Vandre Dubiela
#souagro | A cigarrinha do milho ainda está presente em lavouras de milho da região, mais especificamente em áreas na região de Palotina e municípios circunvizinhos. O gerente agronômico da C.Vale, Carlos Konig, comenta que “neste momento estamos com três a cinco pragas por armadilhas. Isso é uma preocupação, porque esse inseto tende a se multiplicar e com isso, aumentar essa população de cigarrinhas no fim deste ano e início de 2022”.
A cigarrinha do milho provoca o complexo de enfezamento tanto na cultura do milho verão como no da safrinha. A cigarrinha é o inseto vetor que transmite a doença para o milho. “O que a C.Vale tem orientando é quanto ao manejo para redução nas perdas da cultura do milho. A escolha do milho é muito importante. A tolerância genética é fundamental para que esse milho não tenha altas perdas produtivas, quando contaminada pelos molicutes”, comenta Carlos Konig. “Outro ponto é o tratamento de sementes, fundamental para reduzir a praga inicial. O tratamento químico de forma sequencial, também é importante, além dos tratamentos biológicos, como ferramenta, mas isso depende muito do clima. Tenho que ter temperaturas mais baixas e a umidade relativa do ar alta, para que esse produto atinja a sua função”.
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E já pensando na segunda safra, há também o controle de tiguera, uma ponte verde para a cigarrinha, se multiplicando e atacando as plantas de milho. Os milhos plantados um pouco mais tardios é que estão mais suscetíveis a estes ataques. “Então o produtor precisa ficar atento, fazer os manejos e com isso, certamente reduzirá as perdas com relação ao milho e ao complexo de enfezamento”, comenta Konig.
(Vandré Dubiela/Sou Agro)
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