Greve caminhoneiros
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Caminhoneiros não querem auxílio anunciado pelo presidente

Greve caminhoneiros
Vandre Dubiela
Vandre Dubiela

 

#souagro | Caminhoneiros não querem auxílio. “Acho que foi uma piada que ele fez, ou será verdade?”. A reação é do presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, diante do anúncio feito no fim da tarde de quinta-feira pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de criação do Auxílio-Caminhoneiro, ao participar de um evento em Sertânia, em Pernambuco.

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O benefício seria de R$ 400 ao mês para compensar o aumento do preço do óleo diesel. “O caminhoneiro não quer esmola, mas sim, dignidade, quer os compromissos assumidos e que até hoje não saíram do papel”, comentou Landim.

O presidente da Abrava já participou de uma série de audiências em Brasília, entre as quais com o ministro dos Transportes, Tarcísio Gomes de Freitas. “Queremos algo concreto, não cortina de fumaça. A classe já deu 15 dias para o governo trazer algo concreto, mas isso não veio. Agradecemos pela piada do presidente, mas estamos num trabalho de unificação das pautas da categoria e a paralisação para o dia 1 de novembro está mantida, seguimos com a mobilização”, comentou.

A greve geral dos caminhoneiros tem data marcada. Será no dia 1º de novembro. Os motivos são as sucessivas altas do preço do litro do óleo diesel e a ameaça de faltar combustível nos próximos dias. “Não aguentamos mais. Estamos na beira do abismo”. De acordo com o governo federal, o benefício será estendido a 750 mil caminhoneiros autônomos o Brasil.

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Nesta sexta-feira, em Minas Gerais, a capital Belo Horizonte amanheceu com filas intermináveis nos postos de combustíveis, resultado da greve dos tanqueiros. A greve foi liderada pelas empresas transportadoras.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

 

Foto: Marcelo Pinto

(Vandre Dubiela/Sou Agro)