TECNOLOGIA
Tarifa de energia: novo aumento volta a castigar o agro
souagro | Espinha-dorsal do progresso da nação, o agronegócio sofrerá mais um duro golpe neste mês que se inicia. A estiagem e os altos custos para a produção de energia elétrica no Brasil, vão culminar com mais um aumento na tarifa de energia. Em contrapartida, a bandeira vermelha terá duração de seis meses. Em primeiro lugar, ela serve para bancar a geração de energia por meio de termelétrica. Hoje, é esse o sistema de produção de energia que mais encarece o bolso. E pasmem, o reajuste pode chegar a 58%.
Além disso, o temor é maior por parte do agronegócio do Paraná. Em 2023, o setor irá perder o subsídio do governo federal destinado à energia rural, hoje em 60% do valor consumido. Outro agravante: o fim da Tarifa Rural Noturna, benefício responsável pela redução de 60% na conta de energia dos agricultores, entre as 21h30 e 6h.
Entretanto, para fugir destas altas, produtores têm investido em fontes mais viáveis para geração de energia nas áreas rurais. Em primeiro lugar, isso se aplica na energia solar explorada por meio de placas fotovoltaicas.
Entenda como funciona a Tarifa Rural Noturna
O Programa Tarifa Rural Noturna prevê desconto especial na tarifa de energia elétrica e dos encargos. Sobretudo, no adicional de bandeira tarifária, relativa ao consumo de energia elétrica ativa no meio rural. E ainda para unidades como Cooperativa de Eletrificação Rural que obedeçam aos requisitos da Lei 19.812/2019 e aos dispostos na Lei 20.435/2020.
(Vandré Dubiela/Sou Agro, com Assembleia Legislativa do Estado do Paraná)