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PECUÁRIA

Frango: expectativa de exportação recorde em 2021

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Vandre Dubiela
Vandre Dubiela

 

O desempenho bastante positivo das exportações ao longo de agosto contribuiu para que houvesse um cenário de forte alta nos preços de carne de frango. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, com embarques de volumes “in natura” superando as 351,137 mil toneladas no mês passado, a expectativa é de que o Brasil possa registrar uma exportação recorde em 2021, superando as 4,37 milhões de toneladas de carne de frango, com um avanço de 5,5% frente às 4,14 milhões de toneladas embarcadas no ano passado.

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 618,204 milhões em agosto (22 dias úteis), com média diária de US$ 28,100 milhões. A quantidade média diária de embarques ficou em 15,960 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.760,60.

Na comparação com agosto de 2020, houve alta de 29,78% no valor médio diário, perda de 1,55% na quantidade média diária e avanço de 31,82% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Iglesias salienta que houve também uma boa demanda no mercado interno para a carne de frango ao longo do mês, haja vista a preferência do consumidor médio por uma proteína que causa menor impacto em sua renda. “Tal conjuntura foi importante para um cenário de forte valorização nos preços tanto no quilo vivo quanto nos cortes de frango negociados no atacado”, pontua.

De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram alterações para os cortes congelados de frango ao longo de agosto. O preço do quilo do peito subiu de R$ 8,75 para R$ 9,70, o quilo da coxa de R$ 7,85 para R$ 8,30 e o quilo da asa de R$ 10,70 para R$ 11,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito avançou de R$ 9,00 para R$ 9,90, o quilo da coxa de R$ 8,00 para R$ 8,50 e o quilo da asa de R$ 10,90 para R$ 11,50.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de avanço nas cotações ao longo do mês. No atacado, o preço do quilo do peito aumentou de R$ 7,85 para R$ 9,80, o quilo da coxa de R$ 7,95 para R$ 8,40 e o quilo da asa de R$ 10,80 para R$ 11,40. Na distribuição, o preço do quilo do peito passou de R$ 9,10 para R$ 10,00, o quilo da coxa de R$ 8,10 para R$ 8,60 e o quilo da asa de R$ 11,00 para R$ 11,60.

O levantamento mensal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo passou de R$ 5,90 para R$ 6,00. Em São Paulo o quilo mudou de R$ 5,80 para R$ 6,00.

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Na integração catarinense a cotação do frango avançou de R$ 4,00 para R$ 4,30. No oeste do Paraná o preço subiu de R$ 5,50 para R$ 5,70. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo aumentou de R$ 5,50 para R$ 5,60.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 5,80. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 5,80. No Distrito Federal o quilo vivo mudou de R$ 5,80 para R$ 6,00.

Em Pernambuco, o quilo vivo subiu de R$ 6,20 para R$ 6,30. No Ceará a cotação do quilo avançou de R$ 6,20 para R$ 6,30 e, no Pará, o quilo vivo passou de R$ 6,30 para R$ 6,50.

 

Fonte: SAFRAS & Mercado

(Vandre Dubiela/Sou Agro)