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Formigas Cortadeiras: Método de controle com bagaço de laranja
As formigas cortadeiras têm gerado preocupação para o Departamento de Desenvolvimento Agropecuário em Toledo. Para informar a população sobre a importância de combater um possível avanço da praga, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Deseco) prepara, em parceria com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), um material orientativo sobre como prevenir a formação de colônias (formigueiros).
De acordo com os técnicos da Prefeitura, Diomedes Cupertini e Daliana Uemura, as saúvas e quenquéns estão amplamente distribuídas pelo Brasil, habitando também alguns continentes e como as abelhas e os cupins são insetos sociais e formam grandes colônias. “É um problema que todos nós teremos que cuidar, pois os ninhos podem avançar em propriedades urbanas e rurais, causando prejuízos para hortas, jardins e plantações”, explica Daliana.
Por estarem presentes no campo e na cidade, é importante que as pessoas da área urbana auxiliem no controle, contribuindo para a agricultura. Daliana acrescenta que elas cortam e carregam as folhas até os seus ninhos porque esse material é utilizado para a produção de fungos que, mais tarde, servirão de alimento para esses insetos. “Dessa forma, elas são capazes de desfolhar boa parte ou mesmo acabar com todas as folhas de uma planta, causando grande prejuízo”.
Devido aos problemas que as cortadeiras podem trazer, é preciso a conscientização de que o combate deve ser permanente. “Todos os anos, geralmente entre os meses de setembro a novembro, tem-se novas formações de colônias, por causa das revoadas, também chamadas de voos nupciais, onde as tanajuras de três anos de idade saem de um formigueiro adulto, para formarem um novo formigueiro”, esclarece o secretário do Desenvolvimento Econômico, Diego Bonaldo.
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Controle
O controle químico é instrumento importante no controle das formigas cortadeiras. As técnicas mais comuns são as iscas tóxicas e a termonebulização, por apresentarem boa eficiência. Contudo, existem vários produtos disponíveis no mercado, como pós-secos, líquidos e gases.
As iscas são feitas à base de bagaço de laranjas, óleos essenciais e cobre atuam por ingestão e são de ação retardada, características essenciais para garantir a dinâmica de contaminação da colônia. Devem ser colocadas próximas às bocas dos formigueiros e junto dos carreiros. É o método de controle mais comum e eficiente; contudo, para empregá-lo, é fundamental que o solo esteja seco.
Para aplicar o formicida, é necessário o uso de equipamentos de proteção individual (luvas e máscaras). “É preciso cuidar também com os animais domésticos. Qualquer dúvida, o pessoal pode procurar o técnico da Prefeitura, junto ao Departamento de Desenvolvimento Agropecuário”, explica Diomedes Cupertini.
FOTO / FONTE: ASSESSORIA TOLEDO