PECUÁRIA
Veja como foi o primeiro dia do Show Pecuário Online
#souagro | O maior evento online da pecuária paranaense começou e se estende até sexta-feira, reunindo palestrantes renomados. A primeira a conversar com os participantes será a Dra. Sibelle Silva, diretora de inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O Show Pecuário chega à sua 7ª edição e é organizado pelo Sindicato Rural Patronal. Sibelle abordará o tema tecnologia e inovação no agro. Durante todos os dias, o Show Pecuário Online terá início às 19h30. Na oportunidade, ocorrerá sorteio de brindes aos participantes.
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“Abrir caminho para inovação na agropecuária é competência inata do agricultor brasileiro. Vivemos adversidades e as superamos. Inovação é gerar riqueza e impacto positivo para a sociedade. E estamos comprometidos com essa tarefa de continuar transformando positivamente os sistemas alimentares por meio das tecnologias na fronteira do conhecimento”, comentou Sibelle. De acordo com ela, o Ministério atua em cinco verticais de inovação para estimular os avanços no setor.
O primeiro é a sustentabilidade, com competitividade e responsabilidade. O Brasil é uma potência agroambiental sustentável inovadora. O segundo, é a Inovação Aberta, a partir da qual a agropecuária pode crescer por meio de parcerias estratégicas concretas, nacionais e internacionais. O Ministério acompanha de perto o crescimento das startups do agro, que eram 1.125 agtechs (mil cento e vinte e cinco) em 2019 e em 2020/21 já somam mais de 1.500 empresas nascentes dedicadas a revolucionar o agro.
O terceiro, a Bioeconomia, com ênfase na já robusta agricultura de base biológica. Já são mais de 400 produtos biológicos de baixo impacto disponíveis para os agricultores.
“Uma das inovações mais relevantes na história dos investimentos em inovação no agro nacional é a tecnologia de Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN), que tem um impacto econômico crescente. Estima-se que para 2020, considerando-se os 37 milhões de hectares plantados com soja no Brasil, a FBN proporcione uma economia de 14,4 bilhões de dólares ao país. Além do ganho econômico direto, em 2020, a tecnologia permitiu que 160 milhões de toneladas de equivalentes de CO2 não fossem emitidas. É uma bioinovação que gera ganhos e sustentabilidade, além de ter impacto positivo permanente para o planeta”.
O quarto pilar é a área de Foodtech, que inclui mecanismos de agregação de valor nas cadeias produtivas, onde se centra a próxima fronteira das tecnologias de alimentos. Ele inclui tecnologias de rastreabilidade, para atender consumidores cada vez mais exigentes e para confirmar a saudabilidade e origem dos alimentos consumidos. Há oportunidade para encurtamento das cadeias alimentares, inovações em logística e novas formas agregação de valor sem precedentes.
O quinto pilar permeia todos os demais e sustenta o futuro da tecnologia na agropecuária. É a Agricultura Digital, a digitalização dos serviços e seu uso para o desenvolvimento de novos produtos. “O Brasil vem adotando estratégias ousadas de conectividade rural. Queremos levar aos produtores, pequenos, médios e grandes, conhecimento, oportunidade de uso de dispositivos e sensores que permitam um controle em tempo real da produção, vamos proporcionar dados climáticos que promovem uma previsibilidade de alto nível. Por exemplo, em breve, os produtores terão previsões meteorológicas e climáticas de 6 meses, visando termos nessa inovação subsídios para ações de planejamento e tomada de decisão na agropecuária e inclusive em outros setores socioeconômicos. Com isso, teremos mais renda e qualidade de vida, levando impactos positivos para toda a sociedade”.
(Vandré Dubiela/Sou Agro, com Imprensa Sindicato Rural)