O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) aplica novamente a técnica de manejo com fogo controlado no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa. Foto: Divulgação IAP
TECNOLOGIA

Queimada controlada contra espécies invasoras

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) aplica novamente a técnica de manejo com fogo controlado no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa. Foto: Divulgação IAP
Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

Uma grande quantidade de fumaça vindo do Parque Vila Velha, em Ponta Grossa, pode chamar a atenção de quem passar pela BR-376 na terça-feira e na quarta-feira (20 e 21). Sob a coordenação do Instituto Água e Terra (IAT), gestor ambiental do parque, será feita uma queima controlada, técnica usada para combater a proliferação de espécies exóticas invasoras, que prejudicam o crescimento da vegetação nativa da unidade de conservação.

“Essa prática promoverá a manutenção da biodiversidade e das características originais da fitofisionomia do Parque”, ressaltou o chefe da Unidade de Conservação por parte do IAT, Juarez Baskoski.

A ação será executada pela Soul Vila Velha, concessionária do parque, responsável pela gestão operacional do local. Vila Velha foi a primeira Unidade de Conservação do Estado concedida à iniciativa privada.

O Parque estará fechado na terça. Na quarta a visitação segue normal, pois a queima ficará mais afastada dos atrativos naturais do local.

O fogo tomará conta de 23 hectares de vegetação às margens da entrada do Parque até o Centro de Visitantes (dia 20) e 43 hectares do Centro de Visitantes até os Arenitos (dia 21). Esta área delimitada está há três anos sem o controle das espécies invasoras.

A operação dura aproximadamente 5 horas e irá mobilizar cerca de 70 pessoas de entidades parceiras: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, UEPG, voluntários da Associação de Moradores do Jardim Vila Velha e voluntários da Escola Civil de Ponta Grossa.

A técnica com utilização do fogo está prevista no Plano de Manjo do Parque e é feita desde 2014 em Vila Velha. “Este controle de plantas exóticas é feito com muita técnica e planejamento. Existem duas formas de se combater as espécies invasoras, por poda ou queima. Escolhemos a queima porque, diferentemente da poda, ela propicia a recuperação e o crescimento das espécies nativas”, explicou Fernanda Haura, coordenadora de Operações da Soul Vila Velha.

 

Fonte: AEN

 

(Sirlei Benetti/Sou Agro)