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Produtos florestais têm valorização no Paraná

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

Os produtos florestais paranaenses, tanto os madeireiros quanto os não madeireiros, tiveram valorização entre outubro de 2020 e maio deste ano, período em que foram realizados levantamentos pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. Esse é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária da semana de 2 a 8 de julho, que também traz as primeiras análises sobre o impacto das geadas na cultura do café.

A última publicação dos preços pagos ao produtor pelos produtos florestais, elaborada pelo Deral em maio, mostra que houve um ganho, no comparativo com outubro de 2020, quando foi divulgado o relatório anterior. O preço das toras de pinus para serraria e laminação, por exemplo, teve elevação de 24%, em média, enquanto o de eucalipto subiu 7%.

No caso de lenha e cavaco sujo, observou-se alta, em termos nominais, no patamar de 16% e 15%, respectivamente. A erva-mate, que no Paraná é considerada produto florestal não madeireiro, seguiu a mesma tendência. A variação positiva foi de 19% nos preços pagos ao produtor pela erva no pé.

O aumento expressivo das exportações paranaenses dos produtos florestais é um dos principais motivos para a elevação nos preços. De janeiro a junho de 2021, os painéis compensados de pinus, por exemplo, que utilizam em seu processo produtivo principalmente toras acima de 18 centímetros de diâmetro, tiveram aumento superior a 30% em volume e mais de 150% em valor exportado, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

 

Fonte: IDR-PR

 

(Sirlei Benetti/Sou Agro)