Mercado imobiliário e agronegócio
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Mercado imobiliário e agronegócio andam de mãos dadas

Mercado imobiliário e agronegócio
Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

Se no ano passado a venda de imóveis aumentou 26% no país, de acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em 2021, só no primeiro trimestre houve um crescimento de 30,8% nos lançamentos. Já se tratando de loteamentos, a busca cresceu muito nos últimos meses. Muita gente, com a pandemia, resolveu parar de adiar os planos de sair dos grandes centros ou ainda, resolveu buscar lugares que pudessem significar qualidade de vida. No caso dos investidores, o que aumenta o interesse em imóveis e loteamentos é a baixa de juros – que mesmo não se encontrando no nível histórico do ano passado, ainda está em um patamar baixo.

Nos últimos meses, o setor do agronegócio mostrou sua pujança e hoje responde por mais de um quarto do PIB (produto interno bruto) do Brasil, de acordo com os dados da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e traz um crescimento de 24,3%. Com safra recorde prevista para 2021, repetindo os resultados positivos de 2020, muitos produtores irão optar por direcionar seu lucro para os imóveis. “O imóvel ganha a preferência dos investidores porque não oscila como as ações da Bolsa de Valores ou como as aplicações variáveis, e além disso, tem a rentabilidade do aluguel”, explica Fernando Fuziy, CEO da Corpal Incorporadora.

Em Campo Mourão, cidade paranaense a 350 quilômetros de Curitiba, a incorporadora reflete bem esse cenário. “Até 2015, o nosso foco se resumia a Dourados (MS), com um VGV médio anual de cerca de R$ 100 milhões. Mas a partir de uma reestruturação, expandimos nossa marca e hoje vemos os números crescerem a cada ano, mesmo durante a pandemia. Em 2019, tivemos um VGV de R$ 86 milhões em lançamentos, com três projetos. Já em 2020, foram R$ 343 milhões em lançamentos em 6 projetos”, conta Fernando.

Fonte: Assessoria de imprensa Corpal Incorporadora

(Sirlei Benetti/Sou Agro)