PECUÁRIA
Exportações de carne suína do RS e PR podem crescer até 35%
O reconhecimento do Paraná e do Rio Grande do Sul pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) entre as novas áreas classificadas como livre de aftosa sem vacinação deverá abrir novas oportunidades para os exportadores de carne suína do Brasil, avalia a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O anúncio das novas áreas foi feito Quinta feira (26), em encontro da organização com sede em Paris (França).
Exportadores paranaenses e gaúchos do setor podem aumentar suas vendas acima de 10% ainda este ano, podendo alcançar até 35% em 2022, quando comparado aos volumes embarcados em 2020. “Isto, com a possibilidade de embarques de carne suína com osso e miúdos para o mercado chinês – atual principal importador dos produtos brasileiros”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Para efeito comparativo, no caso do Rio Grande do Sul, há potencial para alcançar até 293 mil toneladas neste ano, gerando receita de aproximadamente US$ 715 milhões – 86 milhões a mais que em 2020. Em 2022, as vendas gaúchas poderão alcançar 350 mil toneladas, com uma receita cambial estimada de US$ 850 milhões. Como referência, em 2020 os embarques totais do estado alcançaram 261 mil toneladas com uma receita de US$ 629 milhões.
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