PECUÁRIA

Raiva: vídeo mostra sintomas de animal atacado por morcego

https://www.youtube.com/watch?v=qSetmRc59fA
Sirlei Benetti
Sirlei Benetti
  #souagro | Em um primeiro momento podem até parecer fortes, mas as imagens gravadas em uma propriedade rural em Colônia Barreiros, em Cascavel, é uma forma de orientar os produtores a observar os sintomas de um animal atacado por um morcego hematófago e infectado pela raiva. Conforme a unidade da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) em Cascavel, os principais sintomas do animal mordido são: andar cambaleante, paralisia, sialorreia (produção excessiva de saliva) e opistótono (estado de distensão e espasticidade grave, no qual a cabeça, pescoço e coluna vertebral de um indivíduo formam uma posição em arco côncavo para trás).  

Veja o vídeo de uma vaca holandesa infectada pela raiva transmitida pelo morcego hematófago:

https://www.youtube.com/watch?v=qSetmRc59fA Do fim de março até agora, fora sete casos de raiva registrados em bovinos. Do total, seis em Colônia Barreiros e um no Reassentamento São Francisco. Agentes da Adapar realizaram a coleta de amostras em abrigos situados nessas propriedades. Os abrigos registrados com ajuda dos agricultores já foram vistoriados e os morcegos capturados já tratados, como forma de realizar o controle populacional. “Nesta segunda-feira, encaminhamos mais dois materiais coletados na sexta-feira (23) em Colônia Barreiros e estamos no aguardo do envio dos resultados para o fim da tarde de terça ou para quarta-feira”, comenta a médica-veterinária da Adapar, Luciana R. Riboldi Monteiro. A região oeste do Paraná não registrava casos de raiva bovina há 10 anos.   Dez anos depois, Cascavel volta a registrar caso de raiva bovina Adapar confirma mais um foco de raiva; dos sete, é o sexto em Colônia Barreiro Crescem casos de raiva em Cascavel  

Transmissão para humanos

A médica veterinária do setor de Controle de Zoonoses da Prefeitura de Cascavel, Paula Lis, lembra que é a raiva é transmitida pela saliva dos animais infectados. “As pessoas precisam de muito cuidado para manipular esses animais e se necessário, fazer a prevenção utilizando luvas, para que a saliva não entre em contato com a mãos, principalmente se elas tiveram lesionadas, facilitando a contaminação pelo vírus”. Outra orientação importante: pessoas que tiveram contato com esses animais devem procurar a unidade de saúde mais próxima ou conversar com seu médico, no sentido de avaliar o caso e se necessário, realizar o protocolo de imunização antirrábico. (Vandré Dubiela)  

(Sirlei Benetti/Sou Agro)