AGRICULTURA

Mosca-branca causa prejuízo nas áreas de feijão do oeste  

https://www.youtube.com/watch?v=Cm69zsBJ3Y8
Sirlei Benetti
Sirlei Benetti
  #souagro | Não é só falta de chuvas e a carência hídrica no solo que têm tirado o sono dos produtores de feijão na região oeste do Paraná. A mosca-branca causa prejuízo nas áreas de feijão do oeste. O produtor e engenheiro agrônomo Airton Cittolin, da Cittolin Alimentos, está todo o dia no campo acompanhando a evolução da cultura e comenta que os ataques dessa praga têm sido muito severos em virtude das condições climáticas propícias para o aumento da mosca-praga, registrada a cada safra. “Trata-se de uma praga que se multiplica muito rápido quando o clima é favorável para isso”.   Área plantada de feijão segunda safra apresenta redução na região de Cascavel Alerta no campo: pulgão-da-soja pode chegar ao Brasil   Segundo o engenheiro agrônomo, não há produtos específicos para o controle e combate e as revendas não se prepararam para um ataque tão voraz, além do mais os produtos existentes no mercado atualmente são considerados de valor bem elevado. “A alternativa encontrada é utilizar produtos paliativos, mas pouco eficientes para fazer frente às infestações registradas nas lavouras de feijão”. É uma praga de difícil controle e em muitas áreas, a mosca-branca já está fora de controle. “Quando a população de moscas-brancas é muito grande, ela suga a planta, que acaba definhando. Além disso, o excremento do inseto provoca um fenômeno conhecido como fumagina, criando um fungo que se espalha pela planta e reduz a área foliar. Um problema difícil de resolver no campo”.   Clique e assista a entrevista com o produtor de feijão e engenheiro agrônomo, Airton Cittolin, ao Portal Sou Agro: https://www.youtube.com/watch?v=Cm69zsBJ3Y8   Esses insetos atuam como sugadores da seiva e está presente em todo o mundo. Ela conta com mais de 126 gêneros e 1.200 espécies. Tem como provável centro de origem o Oriente. Sua introdução pelo mundo ocorreu por meio do comércio e transporte de plantas ornamentais pelo homem. No Brasil, ela é conhecida desde 1923, com relatos mais corriqueiros dos problemas que ela causa 50 anos depois, como praga da cultura do algodão. Ressurgiu com intensidade no Brasil a partir da década de 1990, causando estragos nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os danos diretos da mosca-branca são causados pela sucção de seiva e injeção de toxinas pelas ninfas e adultos, quando se alimentam, provocando alterações no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da planta. (Vandré Dubiela)  

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(Sirlei Benetti/Sou Agro)