TECNOLOGIA
Biopark impressiona comitiva de engenheiros agrônomos
#souagro | Engenheiros agrônomos da AREAC (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel) tiveram uma manhã de sexta-feira (23) de conhecimento e imersão às novas tecnologias sobre o que vem por aí na profissão e no agronegócio. A vitrine foi o Biopark, em Toledo.
A comitiva, liderada pelo presidente da AREAC, Cesar Davi Veronese, recebeu o convite para conhecer como será o projeto de um dos maiores centros de difusão de tecnologia e pesquisa do oeste do Paraná, que já é conhecido como o Vale do Silício Brasileiro, em alusão ao lugar homônimo situada no Baía de São Francisco, na Califórnia (Estados Unidos). Os primeiros tijolos começaram a ser colocados em 2016. Hoje, o local recebe diariamente 1.200 pessoas entre profissionais das 117 empresas estabelecidas no local e estudantes da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). O Biopark está há poucos minutos da área central de Toledo, distante 15 quilômetros. Do total de empresas já sediadas no Biopark, pelo menos 30 estão ligadas ao agronegócio.
As boas-vindas foram dadas por Rogerio Tavares Ferreira, da área comercial, por Paulo Victor de Almeida, diretor de Negócio e pelo proprietário do Biopark, Luiz Donaduzzi. O Biopark é um território de mais de 5 milhões de metros quadrados que contempla, além de um Parque Tecnológico de 4º geração, setores organizados que permitem o desenvolvimento de áreas residenciais, comerciais e industriais. Em termos de oportunidades, o Biopark se caracteriza hoje como um Ecossistema de negócios – que oferece benefícios únicos para empresas; como um Polo Educacional com quatro universidades de alto padrão-, três federais (UFPR, UTFPR e IFPR); como um Centro de Pesquisas com dezenas de laboratórios já em funcionamento; e como uma área promissora para investimentos imobiliários.
Confira o vídeo da visita dos diretores da AREAC ao Biopark:
Smart Farm
O presidente da AREAC, engenheiro agrônomo Cesar Veronese, se diz impressionado com a estrutura já existente e os projetos ainda em fase de implantação. “Ficamos mais entusiasmados ainda com o número de empresas do agronegócio existentes no Biopark e com o campo de oportunidades que ainda há pela frente”.
A Smart Farm também surpreendeu a comitiva. Trata-se de uma ampla área de difusão de tecnologia e conhecimento e que terá como desafio, fazer com que a região oeste produza mais, sem a necessidade de expansão de áreas, apenas aproveitando o potencial já existente. “Nos colocamos à disposição para colaborar com as pesquisas e na implantação de um curso de agronomia diferenciado, avançado e voltado a novos experimentos tecnológicos”.
Biopark: de energia eólica à realidade aumentada
Os projetos do Biopark são arrojados: em 25, 30 anos, conta com uma população de 75 mil pessoas, gerar mais de 30 mil empregos e abrigar 500 empresas. Será um lugar para morar, fazer negócios e estudar. A ‘cidade sustentável’ também contará com um moderno complexo hospital, com 160 leitos. Dentro do aspecto relacionado à infra-estrutura, o Biopark terá shopping center, panificadora, supermercado, farmácia e tudo relacionado à prestação de serviço. A comitiva representada pela AREAC contou ainda com a participação do diretor de Política Profissional, Andrei Mori; diretor-Técnico, Airton Cittolin ; diretor-Financeiro, Mário Cesar Pereira e o diretor de Esportes, Alceu Pedron, além de Ênio Walcker. Ao fim da visita, os membros da diretoria foram agraciados com um produto proveniente da queijaria existente no Biopark.
(Vandré Dubiela)