Pasto. Reserva do Iguaçu, 12/09/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN
PECUÁRIA

Vacinação é método eficaz para prevenir casos de raiva bovina

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Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

#souagro | O caso de raiva bovina registrado na Colônia Barreiros, comunidade pertencente ao Município de Cascavel, acendeu o alerta das autoridades sanitárias. A vacinação é método eficaz para prevenir casos de raiva bovina, conforme a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária).

A raiva é uma doença que acomete todos os animais domésticos, não tem cura e pode ser transmitida ao ser humano. De acordo com comunicado emitido pela Adapar, o produtor que observar a morte de algum animal de forma súbita ou com algum tipo de comportamento alterado, como por exemplo: animal andando cambaleante e salivação intensa), antes de vir a óbito, informar imediatamente a unidade de Adapar mais próxima.

A Adapar é responsável pela coleta do material e o diagnóstico somente pode ser confirmado em laboratório. Esses procedimentos não têm nenhum custo ao produtor, por se tratar de saúde pública.

 

Confira a entrevista concedida ao Portal Sou Agro pelo médico veterinário e fiscal agropecuário da Adapar, Ricardo Antônio da Silva.

raiva bovina   Ricardo Antônio da Silva

 

Vacinação é método eficaz

É recomendada a vacinação de todos os herbívoros domésticos a partir dos três meses de idade. Os animais primovacinados, ou seja, nunca antes vacinado, devem receber uma dose de reforço 30 dias após a primeira dose, posteriormente a revacinação deve ser anual.

É importante ressaltar a importância do custo da vacinação em relação ao custo dos animais e o custo-benefício no investimento na prevenção da doença. A vacina anti-rábica é elaborada com diluente aquoso, não provocando abcessos e muito menos febre nos animais, desde que administrada sob condições adequadas de higiene e orientação profissional.

 

Dez anos depois, Cascavel volta a registrar caso de raiva bovina

 

Abrigo de morcegos

Caso haja abrigo de morcegos, a orientação é não destruí-lo e nem tentar capturar ou manipular os morcegos. Na suspeita da presença do transmissor ou de encontros os morcegos mortos, o produtor deve prontamente acionar a Adapar. (Vandré Dubiela/Sirlei Benetti)

 

Mais informações podem ser obtidas pelo (45) 2101-4955, 2101-4961 ou 2101-4900.

 

Foto: Jaelson Lucas/AEN

 

 

(Sirlei Benetti/Sou Agro)