COOPERATIVISMO

Pedágio e ferrovia são os desafios de Alfredo Lang ao assumir a Cotriguaçu

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Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

#souagro | Presidente da C. Vale, de um dos maiores conglomerados cooperativistas de abate de frangos da América Latina, sediado em Palotina, Alfredo Lang assumirá nesta quinta-feira (1º) o comando da Cotriguaçu, a Cooperativa Central Regional Iguaçu, no lugar de Irineo da Costa Rodrigues, da Cooperativa Agroindustrial Lar.

Em entrevista exclusiva concedida dias atrás ao Portal Sou Agro, Alfredo Lang apontou duas grandes questões responsáveis por afetar o escoamento da produção do Paraná: o pedágio e a ferrovia até o porto, com gargalo situado em Guarapuava.  “São dois pontos que vão exigir bastante atenção da Cotriguaçu. Vamos levar as demandas das cooperativas às autoridades, pois precisamos reduzir esse custo de escoamento da produção”.

 

Institucional Cotriguaçu

A assembleia de prestação de contas da diretoria ocorreu na quarta-feira (30 de março). O mandato na presidência é de 1 ano. O revezamento na presidência é feito entre os presidentes da Coopavel, Copacol, C. Vale e Lar. Daqui a um ano, o próximo presidente da Cotriguaçu será Valter Pitol.

Fundada em 1975, a Cotriguaçu surgiu a partir de um consórcio de cooperativas agropecuárias da Região Oeste do Paraná. As cooperativas agrícolas de Cascavel, Toledo, Palotina, Marechal Cândido Rondon e Campo Mourão, em forma de condomínio, adquiriram uma área no Porto de Paranaguá. O Terminal Portuário de Paranaguá foi inaugurado com capacidade de recepção de mil toneladas por hora e embarque nos navios a uma velocidade de 1.500 toneladas/hora.

A partir de então criaram um consórcio de cooperativas, tendo em vista a exportação de seus produtos, elaborando um projeto de quatro armazéns graneleiros, com capacidade total de 100 mil toneladas.

Em 1992, a Cotriguaçu inaugurou o moinho de trigo, em Palotina. Com tecnologia avançada e sofisticado laboratório, conta com capacidade de armazenamento de 50 mil toneladas de grãos e capacidade de moagem de até 400 toneladas de grãos por dia e 120 mil toneladas por ano.

Já em 2004, alterou sua razão social para Cotriguaçu Cooperativa Central, e junto, sua identidade visual. No ano de 2013, entrou em operação o Terminal Ferroviário para cargas frias e em 2016, o terminal logístico de granéis, no Porto Seco de Cascavel. Hoje, a Cotriguaçu consolida-se nas atividades logísticas de produtos agropecuários e moagem de trigo.

O Terminal de Granéis conta com uma área de 135 mil metros quadrados e área construída de 15.173 metros quadrados e capacidade estática de armazenamento de 120 mil toneladas. A capacidade de recepção é de 500 toneladas por hora e expedição de 750 toneladas/hora. (Vandré Dubiela)

 

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(Sirlei Benetti/Sou Agro)