Foto: ATEG ilustrativa

Em meio à crise, Assistência Técnica e Gerencial gratuita chega para produtores de leite em Cascavel

Redação Sou Agro
Redação Sou Agro
Foto: ATEG ilustrativa

Os produtores rurais de leite de Cascavel agora possuem mais uma oportunidade de receber assistência técnica e gerencial, de qualidade, 100% gratuita. O programa ATeG, do Sistema FAEP/Senar-PR e aplicado pelo Sindicato Rural de Cascavel, chega ao município buscando por bovinocultores de leite que desejam e estão dispostos a se dedicar e crescer!

A iniciativa visa oferecer suporte técnico e gerencial personalizado para os produtores rurais, com o objetivo de aprimorar a produtividade e a sustentabilidade das propriedades envolvidas. Cascavel se une a outras nove cidades do Paraná que também receberão o programa.

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“Esse programa chega em um momento crucial para o setor leiteiro, que enfrenta desafios relacionados à produtividade e gestão dos custos. Estamos prontos para ajudar nossos produtores a alcançar novos patamares de eficiência”, afirma Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural de Cascavel.

De acordo com o Sistema FAEP, o programa funcionará com visitas técnicas mensais e atendimento personalizado, focando não apenas no aspecto técnico, mas também na gestão operacional das propriedades. Um supervisor e um técnico de campo irão acompanhar os produtores selecionados, oferecendo um suporte abrangente durante o período de dois anos.

“A ATeG vai levar educação e desenvolvimento ao produtor rural, com foco na eficiência produtiva, maximizando a rentabilidade e reduzindo custos””, explica Vanessa Reinhart, técnica do Sistema FAEP.

O QUE O PRODUTOR IRÁ RECEBER:

  • Orientação técnica e visitas mensais30
  • Atendimento personalizado voltado para as necessidades da sua propriedade
  • Auxílio nas questões técnicas, operacionais e de gestão
  • Conhecimento para maximizar produção e lucratividade

REQUISITOS NECESSÁRIOS:

  • A assistência durará 02 anos! O produtor precisa estar ciente e disposto a participar do processo por esse período.
  • Voltado para produtores de leite que não recebem outra assistência técnica regular
  • Apenas para produtores rurais cuja atividade principal é a bovinocultura de leite
  • Compromisso em colocar as ações sugeridas pelo técnico em prática

Por que Cascavel foi escolhida para a bovinocultura de leite?

A bovinocultura de leite é uma das sete cadeias produtivas contempladas pelo projeto ATeG nesta nova fase, que incluirá ainda olericultura, fruticultura, cafeicultura, apicultura, ovinocaprinocultura de corte e bovinocultura de corte. Em Cascavel, a escolha pela bovinocultura de leite se justifica pela forte presença dessa atividade na região, além da necessidade de qualificação e assistência técnica dos produtores.

“Sempre soubemos do potencial da nossa região para a produção leiteira, e agora, com a ATeG, poderemos concretizar esse potencial em resultados ainda mais efetivos. É mais uma forma que o Senar encontra de capacitar, profissionalizar e dar aos produtores rurais o retorno por eles investido”, complementa Orso.

A implementação do ATeG no Paraná já demonstrou resultados promissores nas fases de teste, com destaque para a Região Metropolitana de Curitiba. Segundo dados da FAEP, as propriedades que receberam assistência registraram aumento na produção e otimização de recursos, como redução de mais de 60% nos gastos com adubação. Em São José dos Pinhais, a produtora Márcia Vailati relatou que, após receber a assistência, passou a tomar decisões de maneira mais consciente. “Antes, nós ficávamos nas mãos dos vendedores. Agora, o conhecimento é libertador”, disse a produtora.

Com o início previsto para 2025, o Sindicato Rural de Cascavel já está buscando produtores que desejam fazer parte desta primeira turma do ATeG na Bovinocultura de Leite.

O foco será atender pequenos e médios produtores que precisam de um acompanhamento mais detalhado para aumentar sua rentabilidade e garantir a sustentabilidade da produção. “Estamos confiantes de que o ATeG será um diferencial competitivo para o setor leiteiro em nossa região. O futuro da nossa pecuária está nas mãos de quem investe em conhecimento e gestão”, conclui Paulo Orso.

(Com Assessoria Sindicato Rural)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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