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Soja fecha agosto com variação nos preços e impactos do cenário internacional

Redação Sou Agro
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O mercado da soja fechou agosto com negociações mais lentas e incertezas econômicas. Apesar de algumas altas pontuais, o movimento geral foi de pressão sobre as cotações, influenciado por fatores internacionais e pelo comportamento do câmbio.

No início do mês, a saca de 60 quilos da soja em Passo Fundo (RS) estava cotada a R$ 132,00, mas encerrou o período com uma leve queda, em torno de R$ 130,00. Em Cascavel (PR), houve um pequeno aumento, com os preços subindo de R$ 129,00 para R$ 133,00. Já em Rondonópolis (MT), o avanço foi mais expressivo, de R$ 123,00 para R$ 131,00. No Porto de Paranaguá (PR), o preço se manteve estável, abrindo e fechando agosto a R$ 138,00.

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No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) registrou uma queda de 2,12% nos contratos futuros para novembro, que são os mais negociados. A cotação ficou abaixo de US$ 10,00 por bushel durante grande parte do mês, sendo registrada na manhã do dia 30 a US$ 10,00 ¾ por bushel.

Essa pressão sobre os preços internacionais é atribuída ao bom desenvolvimento das lavouras de soja nos Estados Unidos, onde o clima favorável contribuiu para expectativas otimistas sobre a safra de 2024. A estimativa da Pro Farmer, divulgada após o tradicional crop tour realizado entre 19 e 23 de agosto, aponta para uma produção recorde de 4,74 bilhões de bushels, com uma produtividade média de 54,9 bushels por acre. Esse número supera a previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou uma produção de 4,589 bilhões de bushels e um rendimento de 53,2 bushels por acre.

No Brasil, o câmbio também exerceu influência significativa no mercado. O dólar recuou 0,56% ao longo de agosto, encerrando o mês cotado a R$ 5,62. Apesar da queda, a moeda americana oscilou bastante, chegando a picos superiores a R$ 5,80, o que incentivou alguns negócios pontuais e ajudou a estabilizar os preços da soja no mercado físico.

Em resumo, o mês de agosto foi marcado por variações pontuais nos preços da soja, com um mercado mais lento e influências significativas do cenário internacional, especialmente em relação às previsões de safra nos Estados Unidos e ao comportamento do câmbio no Brasil.

(Com Feagro)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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