Arroz: demanda dá suporte aos preços
Os preços do arroz em casca estão firmes neste começo de julho no Rio Grande do Sul. De acordo com pesquisadores do Cepea, a sustentação vem da demanda relativamente firme, com interesse de compradores interno e externo.
Do lado vendedor, muitos estão afastados das negociações de novos lotes, atentos aos pagamentos de custeio da temporada 2023/24 e à disponibilidade de crédito para o cultivo da safra 2024/25.
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Pesquisadores do Cepea indicam que, aos poucos, o mercado gaúcho de arroz em casca parece voltar à normalidade, havendo menores impactos de notícias quanto à interferência governamental nas transações da cadeia produtiva.
BOI:
Pesquisas do Cepea mostram que as vendas de carne bovina com osso seguem em ritmo moderado, mas de certa forma constante e com algum aquecimento para os cortes mais baratos. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário tem possibilitado à indústria o repasse dos aumentos do boi gordo.
No mercado de animais para abate, pesquisas do Cepea apontam frigoríficos com escalas relativamente confortáveis, cada vez mais preenchidas com bois confinados. Como esses animais tendem a ser comercializados nos preços maiores, à medida que a proporção desses lotes vai aumentando em relação aos de pasto, a indústria vai tentando “segurar” os valores das demais negociações, a fim de não inflacionar a média do boi, ainda conforme levantamentos do Cepea.
SUÍNOS:
Diante das fortes valorizações do suíno vivo neste início de julho, o poder de compra do produtor paulista frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) vem crescendo no comparativo com o mês anterior, conforme apontam levantamentos do Cepea.
Em relação ao cereal, que apresenta preços em queda no mesmo período, o suinocultor registra o melhor desempenho desde novembro de 2020, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de junho/24). As cotações do derivado da oleaginosa, por sua vez, subiram ligeiramente de junho para esta parcial de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, frigoríficos têm intensificado as compras de novos lotes de suínos para abate neste mês, diante das demandas doméstica e externa por carne suína aquecidas.
(Com CEPEA)