Preço do milho varia entre regiões e soja tem queda no fim de maio
As atividades de colheita da primeira e segunda safras de milho seguem avançando no Brasil, mas agentes continuam incertos quanto à produção da segunda safra em algumas regiões, de acordo com pesquisadores do Cepea.
O clima ao longo de maio não amenizou a situação das lavouras, especialmente as do Sul, Sudeste e de partes do Centro-Oeste. Quanto aos preços, levantamentos do Cepea apontam que os movimentos são distintos dentre as praças acompanhadas, refletindo as condições de oferta e de demanda. Em regiões consumidoras, como partes de São Paulo, os valores recuaram, sobretudo devido à retração de compradores.
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De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que o que prevalece é comprador sinalizando ter estoques e no aguardo de um maior volume para negociar. Do lado vendedor, a maioria analisa a situação local para disponibilizar novos lotes.
As cotações da soja caíram no encerramento de maio, devolvendo parte dos ganhos registrados ao longo do mês. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão esteve atrelada à maior oferta da oleaginosa na América do Sul e ao bom ritmo de cultivo nos Estados Unidos.
Além disso, apesar da queda na produção brasileira nesta temporada, a reta final da colheita e os preços atrativos têm levado vendedores a aumentarem a disponibilidade de soja no spot nacional, conforme pesquisadores do Cepea.
No Hemisfério Norte, agentes estão otimistas com a safra 2024/25. Apesar das recentes baixas, levantamentos do Cepea apontam que os valores médios de maio continuaram como os maiores do ano, tanto para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá como para o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná, em termos reais (IGP-DI, de abril/24).
(Com Cepea)