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Embrapa constata revolução que equipamentos tecnológicos causam na agricultura brasileira

Redação Sou Agro
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A tecnologia tem “invadido” o campo de forma cada vez mais significativa, tanto nas grandes e médias, quanto nas pequenas propriedades.

E os impactos dessa presença de equipamentos tecnológicos tem revolucionado o modo como os produtores planejam e organizam o manejo das lavouras, é o que apontam as pesquisas realizadas pela Embrapa Soja.

Um dos destaques mais democráticos entre os produtores é o drone. Monitorar as lavouras por meio desses equipamentos que podem ser controlados de forma remota e oferecem uma visão ampla e estratégica com imagens em alta resolução tem se tornado instrumento essencial para alavancar resultados.

Ter informações precisas em tempo real permite que decisões sejam tomadas de forma rápida e precisa pode fazer a diferença no controle de pragas e doenças, por exemplo. Além de permitir a observação de falhas no plantio, irrigação e maturação.

 

Estudos realizados pela Embrapa Soja na safra 2020/21 revelaram o impacto positivo na produtividade das lavouras com o uso dos drones. A qualidade e eficiência na aplicação de defensivos com o uso dos equipamentos superou significativamente a eficiência de métodos tradicionais como os pulverizadores de barra, no combate a pragas como o percevejo-marrom e a lagarta-falsa-medideira.

Investimento e possibilidades

Apesar do investimento significativo necessário para a aquisição de drones, uma vez que os preços variam entre R$ 60 mil e R$ 250 mil, produtores de pequeno porte têm buscado acesso a esses equipamentos, muitas vezes optando por terceirizar o uso.

Romário Alves, CEO da Sonhagro, franquia especializada em crédito rural, destaca que os produtores rurais têm encontrado suporte financeiro por meio das linhas de crédito PRONAF MAIS ALIMENTOS, PRONAMP Investimentos, INOVAGRO, RENOVAGRO e até através dos recursos próprios das instituições financeiras. “Esses equipamentos oferecem grande conveniência, eficácia e diminuição de mão de obra para o campo, com a facilidade de parcelamento em até 10 anos, tendo até 3 anos de carência para o início do pagamento e, conta ainda, com taxas reduzidas, a partir de 4% anualmente” afirma.

(Com Assessoria Embrapa)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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