Fotos: Toninho Ruiz

Ponte Bioceânica recebe vigas no lado paraguaio e deve ser concluída em 2025

Redação Sou Agro
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Fotos: Toninho Ruiz

 

A rota Bioceânica é um sonho do centro-oeste do Brasil.  O projeto promete facilitar o escoamento de produtos sul-mato-grossenses e do restante do país para China, por meio do Oceano Pacífico. O projeto visa fortalecer a relação dos países do Mercosul com o mercado asiático.

Em Mato Grosso do Sul o projeto segue pela cidade de Porto Murtinho; cruzará o território paraguaio por Carmelo Peralta, Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo.Por fim, atravessará o território argentino as cidades de Misión La Paz, Tartagal, Jujuy e Salta; ingressando no Chile pelo Passo de Jama, até alcançar os portos de Antofagasta, Mejillones e Iquique.

A Ponte Bioceânica mantém a celeridade nas obras com cerca de 40% da estrutura concluída de forma global. Na semana passada foi a vez do Chaco paraguaio viver um momento histórico, com o início da montagem do primeiro conjunto de 8 vigas que compõem a superestrutura do viaduto de acesso à futura ponte Bioceânica, no departamento do Alto Paraguai.

As peças continuam chegando semanalmente ao canteiro de obras. No total, estão previstas 176 unidades, que estão sendo fabricadas e posteriormente transportadas a partir da cidade de Capiatá (departamento Central).

A empresa responsável pela fabricação dessas vigas, que são de concreto protendido, têm 30 metros de comprimento e pesam 30 toneladas, se chama Pretec e é uma empresa paraguaia subcontratada do consórcio PYBRA, responsável pela construção da ponte. Durante a montagem, são utilizados grandes guindastes para levantar as vigas e colocá-las em sua posição final, nas vergas dos viadutos de acesso.

Cerca de 8 vigas de concreto pesando 30 toneladas foram colocadas na ponte do lado Paraguaio na semana passada, segundo informações do Ministério do Paraguai

Os viadutos possuem um encontro que, juntamente com os pilares, se destina a suportar as cargas do tabuleiro. Cada pilha é composta por cabeceiras, pilares e lintéis que atualmente podem ser vistos nas duas margens do rio Paraguai.

De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul (Semadesc), Jaime Verruck, a estimativa é que obra esteja pronta primeiro semestre de 2025. “As obras estão caminhando bem dos dois lados e entram em nova fase com a instalação das vigas. Vale lembrar que a ponte é a entrada da Rota Bioceânica e um projeto prioritário do Governo estadual e do Governo federal.  No início de outubro o MOPC apontou que mais de um terço das obras da ponte Bioceânica já havia sido concluído.

Já no lado brasileiro, segundo Verruck, o Governo do Estado aguarda o resultado da licitação do acesso da ponte, que foi lançado em setembro, junto com o contorno rodoviário de Porto Murtinho, e o centro aduaneiro que fará o controle do acesso entre o Brasil e o Paraguai. Segundo edital do DNIT o acesso do lado brasileiro terá aproximadamente 13,1 quilômetros e partirá do quilômetro 678 da BR-267, até a ponte.

A obra

A ponte Bioceânica que ligará as cidades de Carmelo Peralta e Puerto Mutinho, Brasil, terá extensão aproximada de 1.294 metros, dividida em três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio; e uma corresponderá à parte estaiada, medindo 632 metros, com vão central de 350 metros.

O Consórcio PYBRA é formado pelas empresas Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade, e a obra é supervisionada pelo Consórcio Prointec, sob a gestão do MOPC (Ministério das Obras Públicas e Comunicações)

Construção da ponte do lado brasileiro também está avançando com a instalação de estacas e Governo aguarda a finalização da licitação de acesso até a obra

(Com Rosana Siqueira, Semadesc (com informações do MOPC))

 

 

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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