Mitos e verdades sobre o frango: será que tem hormônio? Por que cresce tão rápido?
Muitas perguntas e dúvidas surgem quando o assunto é frango. Será que eles são alimentados com hormônios? E os antibióticos, são utilizados na produção? Para esclarecer essas questões, Gisele Neri, zootecnista e gerente de marketing da Kemin Nutrição e Saúde Animal, fabricante global de ingredientes, apresenta informações fundamentadas sobre o assunto.
O frango tem hormônio?
MITO! Segundo Gisele Neri, o frango não tem hormônios adicionados. Ela explica que o hormônio de crescimento é um item delicado e precisa ser armazenado sob refrigeração. Além disso, a administração desse hormônio envolveria uma dose injetável diária, o que seria impraticável em uma produção avícola em larga escala.
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A legislação brasileira também proíbe a adição de hormônios em alimentos para animais, de acordo com o Decreto n° 76.986/1976 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Instrução Normativa Nº 17/2004 do MAPA também proíbe a administração de substâncias com efeitos hormonais na produção de aves.
Por que os frangos estão cada vez maiores?
O melhoramento genético é o principal responsável pelo aumento de tamanho dos frangos nos últimos 60 anos, representando 85-90% dos avanços alcançados, de acordo com a zootecnista. Outros fatores, como nutrição especializada, cuidados sanitários, ambiência adequada e bem-estar animal, também contribuem para o desenvolvimento saudável das aves.
O uso de antibióticos na produção de frango é seguro?
O uso de antibióticos em sub-doses para prevenir doenças na produção de frangos tem sido questionado devido ao risco crescente de resistência bacteriana. É por isso que a cadeia de produção de proteína animal está buscando alternativas ao uso de antibióticos, explica Gisele. “A Kemin, por exemplo, oferece soluções como biossegurança, probióticos, óleos essenciais, prebióticos, imuno-moduladores e ácidos orgânicos, que ajudam a reduzir a necessidade de antibióticos na avicultura”, detalha a especialista.
Quais são as alternativas ao uso de antibióticos?
As alternativas ao uso de antibióticos na produção avícola estão se tornando cada vez mais importantes. Além das práticas de biossegurança, que envolvem medidas de higiene e controle de doenças, a nutrição também desempenha um papel fundamental na redução da necessidade de antibióticos. A Kemin oferece uma variedade de produtos que são alternativas aos antibióticos na produção de frangos. Alguns exemplos desses produtos são: CLOSTAT, ALETA, FORMAXOL e BUTIPEARL.
Essas são apenas algumas das opções disponíveis no portfólio da Kemin, que desenvolve soluções com base em pesquisas científicas não apenas para ajudar a reduzir a resistência bacteriana, mas também para atender às demandas dos consumidores por alimentos mais seguros e saudáveis. A Kemin está comprometida em fornecer soluções inovadoras que promovam a saúde e o bem-estar dos animais, assim como a segurança alimentar.
Benefícios do consumo de frango para a saúde
O consumo de frango traz diversos benefícios para a saúde. Segundo a especialista da Kemin, a carne de frango é saborosa, rica em proteínas e aminoácidos essenciais, contribuindo para o crescimento muscular e o bom funcionamento do organismo. Além disso, ela possui baixo teor de gordura, é de fácil preparo e acessível a uma grande parcela da população.
A carne de frango também é uma excelente fonte de vitaminas do complexo B, vitamina E, folato, niacina, tiamina e minerais como selênio, cobre, potássio, ferro, zinco, magnésio e fósforo. Esses nutrientes são essenciais para o bom funcionamento do organismo, desde a saúde ocular e cerebral até o fortalecimento dos dentes e ossos. Além disso, a carne de frango é recomendada para quem busca aumento de massa muscular, devido à presença de niacina, ferro, zinco, selênio e vitamina B6.
Com baixo nível de sódio e colesterol, o frango também pode ser uma opção saudável para pessoas com problemas de hipertensão.
Com Assessoria