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Melhorias na infraestrutura vão beneficiar escoamento da produção no PR

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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Ações e projetos para o desenvolvimento da infraestrutura e logística no Estado do Paraná foram o tema do Fórum Empresarial da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG).

O secretário de Estado responsável pela pasta, Sandro Alex, reuniu a equipe – representada pelos executivos da Ferroeste, do Departamento de Estradas de Rodagens (DER) e da Portos do Paraná – para falar sobre investimentos gerais, destacando os que impactam diretamente a região dos Campos Gerais.

Entre as importantes obras voltadas para os Campos Gerais, Sandro Alex destacou os trechos inseridos nas novas concessões rodoviárias, como um novo contorno e a duplicação até Prudentópolis, e outras obras viárias previstas para trechos locais, incluindo duplicações (na PR-151, por exemplo) e outros equipamentos para garantir segurança, acesso e fluidez do tráfego. Outro destaque da região é o novo contorno de Castro, uma obra de R$ 78 milhões.

O secretário também falou das obras do aeroporto de Ponta Grossa, inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e a preparação do Porto para receber a produção da região e de todo o Estado. Recentemente a Portos do Paraná recebeu o projeto executivo do novo Moegão, obra que deve começar a sair do papel ainda em 2023.

“Apresentamos a infraestrutura do Estado em todos os modais ao setor produtivo local”, afirmou o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística. “Os números do rodoviário, ferroviário, aéreo e do porto são muito expressivos, com obras e investimentos, além da projeção nacional com as concessões e o porto sendo eleito novamente o melhor do Brasil. São projetos que mexem com a produção dos Campos Gerais e vão ajudar o desenvolvimento do Paraná”.

Para o diretor-presidente do DER-PR, Fernando Furiatti, o evento permitiu levar aos produtores do campo, da logística e da indústria todo o trabalho que vem sendo desenvolvido nos diferentes modais.

“Infraestrutura nunca isso foi pensada de maneira tão integrada como agora. Hoje a gente pensa no Porto, na Ferroeste, para que a gente possa fazer com que as nossas rodovias façam as conexões e garantam produtividade lá na ponta”, disse. “Isso leva a um menor custo para o setor e também menor preço para o consumidor final. Isso está diretamente ligado ao desenvolvimento da infraestrutura do Estado”.

Para a presidente da ACIPG, Geórgia Enrietti Bin Bochenek, o encontro para falar sobre infraestrutura e logística foi essencial para o setor produtivo. “Isso traz tranquilidade para o setor, que sabe que vai ter melhorias na logística da nossa cidade e região”, disse.

Ferrovia

André Gonçalves, diretor-presidente da Ferroeste, destacou o projeto da Nova Ferroeste e a Malha Sul da ferrovia no Estado. “A região dos Campos Gerais é o entroncamento dessas duas malhas ferroviárias. Tudo o que vem do Oeste e do Norte do Paraná, duas das maiores regiões produtivas do agronegócio paranaense, passam por aqui, onde temos um pátio bastante importante”, destacou.

Pela característica da cidade, Ponta Grossa, como lembra o diretor da Ferroeste, pode receber um volume maior de trens vindos do Oeste com a nova ferrovia, sem que haja conflito com as vias urbanas e rodovias locais. A Nova Ferroeste é um projeto de 1,5 mil quilômetros de um novo traçado entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul, com ramais a Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, para atrais a produção de Argentina e Paraguai.

Porto

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, também participou do evento. Além de apresentar números como o volume (1,4 milhão de toneladas) e a receita das exportações de Ponta Grossa no primeiro semestre do ano (US$ 918 milhões), e falar dos principais destinos dos produtos locais (Polônia, França, Eslovênia e Indonésia), o executivo lembrou de projetos importantes, como arrendamento de novas áreas e investimentos em dragagem.

Segundo o gestor dos portos paranaenses, apresentar investimentos e propostas de melhorias é essencial porque o setor produtivo, na ponta da cadeia logística, é quem terá o benefício com redução de custos e uma eficiência maior. “Planejamento integrado da infraestrutura e logística do Estado é o que faz a gente ter condições de desenvolver um trabalho efetivo no porto, sabendo que o produto vai chegar. É fundamental essa mensagem de integração”, arrematou.

COM AEN

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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