Divulgação CNA

Terra antes improdutiva é transformada com apoio do Senar

Liliane Dias
Liliane Dias
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De uma terra que muitos consideravam improdutiva, hoje sai uma produção variada de alimentos como beterraba, cenoura, abóbora, cebola, tomate, inhame, chuchu e hortaliças folhosas. E à medida que o trabalho aumentava, a renda crescia e a agricultora Milza Gomes da Silva finalmente realizou seu sonho: construir uma casa e viver exclusivamente da produção de alimentos.

A propriedade rural de Milza tem 18 hectares e fica localizada em Caraí (MG), a cerca de 500 quilômetros de Belo Horizonte, na região do Vale do Jequitinhonha. O primeiro passo para a realização do sonho aconteceu quando ela passou a receber a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar.

“Eu comprei esse sítio em uma área que não tinha produção. As pessoas diziam que a terra era improdutiva. Ficava imaginando que tinha que dar um jeito de produzir e aí apareceu o técnico do Senar. Com suas orientações, ele conseguiu realizar meu sonho de morar na roça. A ATeG mudou tudo e pra melhor na minha vida”.

Morar na roça e viver exclusivamente da produção de alimentos parecia algo muito distante quando Milza começou. E hoje, lembrar das dificuldades que sua família passou reforça e valoriza as conquistas. Como o porcelanato que ela conseguiu comprar para instalar no piso da casa nova.

No início, a agricultora trabalhava sozinha na “lida da roça”, mas hoje tem o apoio do marido Adailton Lopes dos Santos e o trabalho em família é mais um motivo de orgulho para Milza. “Meu marido trabalhava fora e hoje o tempo todo dele é dedicado à nossa propriedade”.

Trabalho em família que reflete na prosperidade da produtividade e na renda que saltou dos R$ 300 mensais para cerca de R$ 2.500. “Sempre trabalhei na agricultura. Meu pai nos incentivou a permanecer no campo. Hoje eu sou uma mulher vitoriosa. Graças a Deus que colocou a ATeG em nossa vida”. Com a casa nova, hoje ela mora na propriedade e não precisa mais ficar no “vai e vem” da cidade para o campo.

Persistência e conhecimento fizeram parte da jornada. E quem teve um papel fundamental na vida da família foi o técnico de campo do Senar Robson Pinheiro de Souza. “Ele fez uma série de recomendações, explicou quantos canteiros deveríamos semear quinzenalmente, providenciou as análises de solo e orientou sobre a adubação”.

O resultado de tudo isso é que seus produtos são atualmente destinados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ao Programa Alimenta Brasil (PAB), a feiras livres e para os clientes fixos. Uma mudança e tanto para quem, no começou, ouviu muitos conselhos sobre as “terras improdutivas”.

 

(Com CNA)

(Liliane Dias/Sou Agro)

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