Chuva afeta colheita da mandioca e preço é o menor em nove meses
#souagro| Em 2022 os preços da mandioca chegaram nas alturas e 2023 começou em alta também, mas agora começou a baixar. Aqui no Sou Agro a gente vem acompanhando essa movimentação há meses, em outubro do ano passado por exemplo, já havíamos dito que o valor era 80% maior que em 2021, por conta da menor oferta de produto.
Mas este cenário tem mudado gradativamente, para se ter uma ideia, a média da semana passada registrou o patamar mais baixo dos últimos nove meses. De acordo com colaboradores do Cepea, as chuvas do início da semana e o feriado da sexta-feira, 21 (Tiradentes) limitaram a colheita e a comercialização em grande parte das regiões produtoras.
Ainda assim, a oferta tem superado a demanda industrial, uma vez que muitas empresas tiveram menos dias de esmagamento. Entre 17 e 20 de abril, o preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 874,40 (R$ 1,5207 por grama de amido), o mais baixo desde julho/22 e 2,2% inferior ao da semana anterior. No agregado de abril, a baixa é de 20% frente ao mesmo período de março.
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EXPORTAÇÃO
Nos últimos dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Mato Grosso do Sul, que era o principal exportador de fécula foi para a segunda posição, cedendo lugar para o estado de São Paulo, que sozinho forneceu mais de 62% do volume exportado durante o mês de novembro. Em seguida ficou o Paraná com 12% e Santa Catarina com 2,7%, ficando o restante pulverizado entre outros quatro estados (Minas Gerais, Amazonas, Rio Grande do Sul e Bahia).
(Com Cepea)