peste suína

China relata novo surto de peste suína africana

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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A Organização Mundial de Saúde Animal recebeu da China o relato de surto da peste suína africana. O caso anunciado nesta terça-feira (09) é registrado em uma fazenda que fica na ilha de Hainan, no sul do país.

O relatório chinês aponta que o surto começou em 23 de outubro na propriedade que tem 1063 porcos, mas só foi confirmado no dia 31 do mesmo mês.

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RECUPERAÇÃO DA CHINA

Depois da perda de boa parte do rebanho por conta da peste, a China já atingiu o maior nível de produção nos últimos três anos, de acordo com o boletim divulgado em outubro. O resultado é reflexo das milhares de fazendas criadas no ano passado para reconstruir o rebanho de suínos no país, depois do surto.

A PESTE SUÍNA AFRICANA

Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal, a Peste Suína Africana (PSA) é uma doença viral hemorrágica altamente contagiosa de suínos domésticos e selvagens, causada por um vírus composto por DNA fita dupla. A peste é responsável por graves perdas econômicas e de produção.

A doença pode ser transmitida por suínos vivos ou mortos, domésticos ou selvagens, e produtos suínos. Além disso, a transmissão também pode ocorrer por meio de alimentos contaminados e objetos como: sapatos, roupas, veículos, facas, equipamentos etc., devido à alta resistência ambiental do vírus. Atualmente não há vacina aprovada para a peste.

A PSA não apresenta perigo aos humanos, mas costuma ser fatal para os suínos. Para se ter uma ideia, em 2018, quando o vírus chegou a China, em um ano 50% dos porcos morreram com a doença.

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PREVENÇÃO

A Organização Mundial de Saúde Animal diz que a prevenção em países livres da doença depende da implementação de políticas de importação apropriadas e medidas de biossegurança, garantindo que nem suínos vivos infectados nem produtos derivados de suínos sejam introduzidos em áreas livres de PSA.

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Durante surtos e em países afetados, medidas sanitárias clássicas podem ser empregadas, incluindo detecção precoce e abate humanitário de animais (com descarte adequado de carcaças e resíduos), limpeza e desinfecção completas, zoneamento / compartimentação e controles de movimento, vigilância e investigação epidemiológica detalhada e medidas estritas de biossegurança nas fazendas.

HISTÓRICO DE SURTOS 

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Historicamente, surtos foram relatados na África e em partes da Europa, América do Sul e Caribe. Desde 2007, a doença foi relatada em vários países da África, Ásia e Europa, em porcos domésticos e selvagens.

(Débora Damasceno com agências)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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