#souagro | Dados apurados pela equipe do Portal Sou Agro junto à unidade da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) mostram que mais de 20% dos rebanhos deixaram de ser regularizados junto aos escritórios das unidades em todo o Estado. O prazo para regularização do rebanho como parte da Campanha de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação terminou quarta-feira, dia 30 de junho.

• Paraná conquista status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação

De acordo com a supervisora regional da Adapar em Cascavel, Odete Völz Medeiros, na URS Cascavel, o índice de procura para atualizar o cadastro dos animais chegou a 76,7% neste primeiro dia de julho. Já o município de Cascavel apresenta 73,5% e somando Cascavel e Santa Tereza do Oeste, atingiu até o momento 73,2%. No Paraná, o índice registrado até a data de hoje foi de 79,5%.

Quem não atualizou o cadastro durante a campanha, fica impossibilitado de realizar o trânsito animal até a regularização, que ainda pode ser feita nas unidades da Adapar da jurisdição da exploração pecuária, ou seja, não pode mais ser feita nos sindicatos, nos escritórios municipais e nem pela internet, que inclusive não está mais disponível.

• Emissão da GTA só será garantida após atualização do rebanho

“A Adapar vai analisar caso a caso, avaliando se cabe ou não a notificação ou autuação, conforme a ficha do produtor”, comenta Odete Medeiros. A multa mínima, no caso de ser efetivada, é de 10 UPF (Unidade Padrão Fiscal do Paraná), ou seja, R$ 1.135,40 por propriedade.

O cadastramento envolve bovinos e todas as espécies de animais com potencial de produção. Ao contrário de 2020, quando a campanha ocorreu em duas etapas. A atualização é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi concedida ao Paraná no dia 27 de maio, por intermédio da OIE (Organização Internacional das Epizootias), após 50 de esforço conjunto das entidades públicas e privadas e da cooperação de produtores.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

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