Geada castiga 70% do milho da região e saca deve superar R$ 100  

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti
https://youtu.be/8Q82w6PPlYE

 

#souagro | Como se já não bastasse as perdas ocasionadas pelo longo período de estiagem nos primeiros meses do ano, responsáveis por uma quebra estimada de 35% da produção regional do milho safrinha, agora, as geadas registradas nos últimos dias, com temperaturas nunca vistas antes nos municípios, castigaram ao menos 70% de áreas cultiváveis com a cultura em todo o oeste. O reflexo disso, será o preço da saca a patamares superiores a R$ 100. Quem explica é o supervisor agronômico da C.Vale, engenheiro agrônomo Enoir Cristiano Pellizzaro.

“A sensação térmica registrada é uma das mais intensas, desde 2000, quando ocorreram 13 geadas seguidas nessa época do ano. Apesar deste número, não chegou a ser tão intensa como as verificadas nos últimos dias”, destaca o supervisor agronômico da C.Vale. E não foi somente o Paraná que sentiu “na pele” os efeitos devastadores da geada. Outros estados como o Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Goiás também sentiram os efeitos da queda da temperatura e geada.

Geada cobriu as lavouras de milho. Foto: Almir Trevisan/C.Vale

A dano foi maior nas lavouras da região, principalmente pelo fato da cultura estar mais suscetível a perdas, uma vez que houve um atraso no plantio, resultado do efeito dominó causado pelo atraso no plantio da soja, comprometendo o zoneamento. “Grande parte das lavouras terão uma produção pouco expressivo e aliado a isso, a qualidade nutricional do grão também tende a cair”. Em 30, 40 dias, a previsão é que a saca do milho atinja um patamar superior a R$ 100.  

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

 

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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