Brangus

Top Leilão Brangus Boitatá abre o Conexão Genética

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti
Brangus

#souagro | A raça que se destaca pela precocidade e adaptação a terrenos acidentados. Essas são apenas algumas das características da raça Brangus, existente no Brasil desde a década de 40.

A Fazenda Boitatá cria animais dessa genética desde 2005. Iniciou com um plantel de 200 vacas no município de Realeza, no Sudoeste do Paraná e hoje tem mais de 600. Antônio Figueiredo é o proprietário e já expandiu a criação para outras duas fazendas. Isso só foi possível por conta do investimento em melhoramento genético. “Passamos a fazer embriões. O salto de qualidade da nossa criação se deve muito a embriões e tecnologia de inseminação artificial. Também agregamos valor com avaliações genéticas. São no mínimo três avaliações por animal desde o desmame até a vida adulta”.

O Brangus se adapta facilmente a terrenos pedregosos e dobrados. Isso prova que é um gado adequado a pecuária paranaense.

Pelo menos uma vez ao ano, a Fazenda Boitatá realiza leilões. Neste sábado, 29 de maio, 50 dos melhores touros Brangus Boitatá serão disputados pelos melhores pecuaristas do Brasil. O Leilão será a estreia do “Conexão Genética”, nome dado a uma série de 6 eventos virtuais realizados pela Panorama Leilões. “Nosso objetivo é divulgar as raças e as genéticas que teremos a disposição nos leilões no ano de 2021. Com o Top Brangus Boitatá vamos colocar a todo mercado, tanto paranaense quanto nacional, toda essa qualidade genética para o amigo investidor”. ressalta Cléber Bortolatto, sócio proprietário da Panorama Leilões.

O leilão Top Brangus Boitatá será todo virtual e transmitido pelo site e canal do YouTube da Panorama Leilões, neste sábado, dia 29 de maio, á partir das 14hs.

Brangus
O Brangus se adapta facilmente a terrenos pedregosos e dobrados

Sobre a Raça

A raça Brangus é o resultado de um experimento entre o cruzamento do Angus e do Zebu, realizado por técnicos norte-americanos do Departamento de Agricultura de Jeanerette em 1912, no estado de Louisiana. Na mesma época, pecuaristas de Oklahoma, no Texas, e do Canadá também passaram a fazer acasalamentos semelhantes. O objetivo dos cruzamentos era a criação de um animal que apresentasse altos índices de produtividade mesmo criado em condições de clima e meio-ambiente adversas, típicas das regiões tropicais e subtropicais.

No Brasil, os cruzamentos começaram a ser feitos na década de 1940 por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Bagé/RS. Inicialmente o resultado do cruzamento foi batizado de raça Ibagé pelos técnicos da época. Alguns anos depois, em função do cruzamento ser o mesmo alcançado nos Estados Unidos, o nome da raça passou a ser Brangus Ibagé, até que se tornou apenas Brangus, anos mais tarde.

O Brangus é uma das raças sintéticas que mais possui diversidade de selecionadores dentro de outros países além do Brasil, como a Argentina, o Paraguai, os Estados Unidos, o México, o Uruguai, a Bolívia, o Panamá, a África do Sul, o Canadá, a Colômbia e a Austrália.

A qualidade de carne é outro destaque do Brangus

 

Vantagens da raça

A raça Brangus reúne inúmeras vantagens como: a tolerância ao calor, a habilidade materna, a qualidade de carne, a padronização e rendimento de carcaça, a precocidade sexual e a fertilidade. Entre os benefícios do Brangus estão a facilidade de parto, os pelos curtos, os elevados pesos na desmama e no sobreano, o entoure mais cedo, e bom desempenho de ganho de peso, tanto a pasto quanto no confinamento.

Os animais se adaptam aos diferentes micros ou macros climas existentes no Brasil, suportando tanto as temperaturas que passam dos 35°C no sol durante o verão no Brasil Central e no norte do país, como as temperaturas negativas no inverno do Rio Grande do Sul.

O Brangus oferece o que qualquer pecuarista espera de uma raça de origem britânica, mas sem as principais limitações.

(Sirlei benetti)

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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