Comida jogada no lixo

1,3 bilhão de tonelada de alimentos vão parar no lixo por ano

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
Comida jogada no lixo

 

#souagro | O desperdício de comida no mundo ainda é algo difícil de entender, principalmente em um momento delicado vivido pelo impacto econômico provocado pela pandemia do novo coronavírus. Conforme números levantados pela FAO, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, todos os anos, 1,3 bilhão de tonelada de comida vai para no fundo da lata do lixo. No sábado foi o Dia Mundial da Alimentação, e várias ações foram desenvolvidos ao redor do mundo para conscientizar sobre a importância de evitar absurdos como este e promover políticas voltadas ao reaproveitamento dos alimentos até então descartados.

Esse montante desperdiçado representa 33% de tudo que é produzido no planeta. Com o objetivo de mostrar as causas dessa realidade e recomendar ações para reduzir o desperdício, foi divulgado o relatório ‘Desperdício e perda de alimentos no contexto de sistemas alimentares sustentáveis’. O documento foi elaborado por um painel de especialistas apoiados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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O desperdício está presente em toda a cadeia produtiva.  Por exemplo, logo no início acontece a falta de cuidado no manuseio da colheita e depois há o transporte mal programado e armazenamento inadequado em termos de temperatura e umidade. Além disso, quando o alimento chega ao consumidor, seja ele doméstico ou para comércio (restaurantes), as perdas continuam. Para os especialistas, isso acontece principalmente por costumes já arraigados, como hábito de comprar mais do que o necessário e falta de planejamento, sendo influenciadas por técnicas de marketing que encorajam a comprar sempre mais.

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O desperdício de alimentos também impacta o sistema econômico, pois gera perdas financeiras e reduz o retorno sobre o investimento; o social, impedindo o desenvolvimento e o progresso; e o ambiental, com impacto direto na biodiversidade com uso excessivo dos recursos naturais e geração exacerbada de lixo, que além de ser um problema de espaço, também gera emissões de metano, gás do efeito estufa.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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